Made in Bali (2025) Crítica do Filme: Um Drama Romântico com Encanto Balinês

Made in Bali, dirigido por Johar Prayudhi, é um drama romântico ambientado no vibrante cenário cultural de Bali. Lançado em 20 de fevereiro de 2025 nos cinemas indonésios e disponível no Freecine, o filme acompanha Made, um jovem marionetista de Gianyar, enquanto ele se vê preso em um triângulo amoroso entre sua amiga de infância Niluh e sua noiva prometida, Putu. Com uma nota variando entre 8.4–8.6 no IMDb, o filme gerou reações mistas: elogiado pelos elementos culturais, mas criticado pelas atuações fracas. Produzido pela Josh Pictures, o longa tenta conquistar o coração dos fãs de romances, mas tem dificuldade em oferecer uma narrativa coesa.

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Made in Bali

Resumo da Trama: Um Triângulo Amoroso Emaranhado

Made (Rayn Wijaya), um jovem dalang (marionetista) de uma família balinesa tradicional, está com casamento arranjado com Putu (Bulan Sutena), filha de um artesão de wayang. O que ele não sabe é que sua amiga de infância, Niluh (Vonny Felicia), uma dançarina balinesa-japonesa, guarda sentimentos por ele há anos. Quando o pai de Niluh, Makoto (Nobuyuki Suzuki), planeja levá-la de volta ao Japão, Made percebe que ama Niluh, não Putu. Em um gesto ousado, ele declara seus sentimentos através de uma performance única de wayang anime, mas Putu descobre o plano e há um desentendimento. Niluh rejeita a confissão de Made, deixando-o confrontar suas escolhas. O roteiro de Oka Aurora busca profundidade emocional, mas acaba parecendo previsível e apressado.

Elenco e Atuação: Resultados Mistos

Rayn Wijaya, como Made, tem dificuldade em incorporar um verdadeiro dalang balinês críticos apontam seu sotaque inautêntico e manipulação amadora dos bonecos, fazendo-o parecer mais um turista do que um local. Vonny Felicia, como Niluh, também decepciona: suas cenas de dança são rígidas e não transmitem a graça das tradições balinesas. Bulan Sutena, natural de Bali, mostra potencial como Putu, mas é prejudicada por um roteiro que achata sua personagem. Nobuyuki Suzuki, como Makoto, oferece certa seriedade ao filme, mas seu sotaque “estilo cosplay” acaba provocando risadas involuntárias. Atores coadjuvantes como Naomi Christie e Victor Agustino são mal aproveitados, deixando o filme depender dos protagonistas, que não convencem. Críticas nas redes sociais apontam o clima de “vibe Jaksel” (elite de Jacarta), que enfraquece a autenticidade balinesa.

Direção e Cinematografia: Bela, Mas Falha

Johar Prayudhi enche o filme de visuais exuberantes de Bali campos de arroz, templos, mercados mas a cinematografia é inconsistente, com cenas mal iluminadas ou com aparência de cartão-postal. A sequência de wayang anime é criativa e destaca-se, mesclando marionetismo tradicional com animação moderna, mas sofre com uma execução desajeitada. O ritmo do filme é lento na primeira metade, com diálogos repetitivos, e o clímax é abrupto. Comparado a Eat Pray Love, que capturou a essência de Bali, Made in Bali se apoia mais em estética turística do que em profundidade narrativa. A trilha sonora, com gamelão e pop moderno, acrescenta sabor cultural, mas não consegue salvar o ritmo irregular do filme.

Temas e Tom: Cultura Encontra o Clichê

O filme aborda temas como identidade cultural, casamento arranjado e amor não declarado, ambientado nas ricas tradições do wayang e da dança balinesa. O tom busca um romance comovente, mas frequentemente escorrega para um melodrama constrangedor, com diálogos forçados e artificiais. O triângulo amoroso carece de peso emocional, já que as motivações dos personagens são superficiais. Apesar das referências às tradições balinesas, a representação soa superficial, longe da profundidade de narrativas culturais como Sukawati. Feedbacks nas redes sociais criticam a falta de autenticidade, chamando o filme de “fantasia turística de Anak Jaksel”.

Produção e Trilha Sonora: Ambiciosa, Mas Decepcionante

Produzido pela Josh Pictures, com Joseph Tarigan e Marlia Nurdiyani, o filme tem valores de produção razoáveis, com locações reais em Gianyar e Ubud. No entanto, problemas de edição e design de som inconsistente atrapalham a imersão. A trilha sonora com forte presença de gamelão, intercalada com faixas contemporâneas, capta o espírito de Bali, mas torna-se repetitiva. Críticos observam que uma pesquisa cultural mais aprofundada e um elenco mais adequado poderiam ter elevado o impacto do filme como apontado por diversas postagens no X, que o classificam como “amador”.

Recepção: Críticas Mistas e Questionamentos Culturais

Made in Bali tem uma nota entre 8.4–8.6 no IMDb, refletindo certo entusiasmo de fãs, mas não possui críticas formais no Rotten Tomatoes ou TMDB. Tommy, do Skorfilm, criticou duramente a escalação inautêntica e os diálogos “cringe”, dizendo que o filme parece “Anak Jaksel em Bali” em vez de uma verdadeira história balinesa. Postagens no X ecoam essa visão, apontando os sotaques dos protagonistas e a abordagem turística. Embora alguns elogiem o conceito de wayang anime, o filme é comparado desfavoravelmente com Verliefd op Bali (2024), falhando em aprofundar personagens e nuances culturais.

Pontos Fortes e Fracos

Pontos Fortes:

  • Visuais deslumbrantes de Bali e elementos culturais como o wayang.
  • Sequência criativa de wayang anime.
  • Premissa de triângulo amoroso que pode atrair fãs de romances.

Pontos Fracos:

  • Elenco inautêntico e sotaques pouco convincentes, especialmente Rayn Wijaya e Vonny Felicia.
  • Diálogos constrangedores e enredo previsível.
  • Ritmo e edição irregulares, com clímax apressado.

Veredito Final: Um Romance Visualmente Rico, Mas com Falhas

Made in Bali (2025) busca contar uma história de amor envolvente com pano de fundo cultural balinês, mas tropeça com atuações inautênticas, roteiro clichê e execução inconsistente. Os cenários vibrantes e o conceito de wayang anime oferecem momentos encantadores, mas a falta de profundidade cultural e a fraca atuação impedem que o filme se destaque. Assista no Freecine para uma experiência visualmente agradável, mas emocionalmente rasa ideal para quem gosta de romances leves com estética cultural.

Recomendação: Indicado para quem aprecia dramas românticos em cenários exóticos, mas com expectativas moderadas quanto à autenticidade e profundidade. Uma boa opção para uma noite de cinema casual.

Nota: 8.6/10 estrelas
Onde Assistir: Disponível no Freecine

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