Squid Game Season 3 (2025) Crítica: Um Final Brutal e Imperfeito para um Fenômeno Cultural
Squid Game Season 3, o capítulo final do fenômeno global da Netflix, conclui a angustiante jornada de Seong Gi-hun (Lee Jung-jae) em um jogo mortal distópico que critica ferozmente o capitalismo. Lançada em 27 de junho de 2025, esta temporada com seis episódios retoma os eventos após a rebelião fracassada da segunda temporada, entregando brutalidade implacável e devastação emocional. Comandada pelo criador Hwang Dong-hyuk, alcança 90% no Rotten Tomatoes, mas divide os fãs com seu tom sombrio e reviravoltas controversas, como apontam postagens no X e críticas especializadas. Embora recupere a intensidade da primeira temporada, seus ritmos previsíveis e andamento irregular a tornam uma despedida falha, porém envolvente.
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Resumo da Trama de Squid Game Season 3: Um Crescendo Sombrio
A temporada começa após a tentativa fracassada de Gi-hun de derrubar os organizadores do jogo, com 60 jogadores restantes disputando um enorme prêmio em dinheiro. Devastado pela morte de seu amigo Jung-bae e traído pelo Front Man (Lee Byung-hun), Gi-hun é um homem quebrado, lutando com a culpa e o desespero. A temporada apresenta três jogos letais esconde-esconde, corda e o “Sky Squid Game”, cada um amplificando a crueldade característica da série. Uma reviravolta chocante envolvendo um bebê recém-nascido, filho da jogadora Jun-hee (Jo Yu-ri), eleva os riscos e força dilemas morais. Histórias paralelas seguem um guarda subversivo e o ex-policial Jun-ho (Wi Ha-joon), ainda em busca da ilha, embora esses subplots pareçam desconectados. O final entrega uma conclusão polarizadora e trágica, abrindo espaço para possíveis spin-offs.
Elenco e Atuações: Estelar, Mas Mal Aproveitado
Lee Jung-jae entrega uma performance comovente como Gi-hun, transmitindo angústia crua e uma calma determinada, consolidando-se como o núcleo emocional da série. Lee Byung-hun brilha como o enigmático Front Man, mas sua complexidade é pouco explorada. Park Sung-hoon se destaca como o soldado trans Hyun-ju, misturando força física com profundidade emocional. Jo Yu-ri traz vulnerabilidade como Jun-hee, mas seu arco é considerado manipulador por causa da trama do bebê. Personagens coadjuvantes como Kang Ae-shim (Geum-ja) e Yang Dong-geun (Yong-sik) proporcionam momentos tocantes, embora muitos personagens careçam de profundidade. Os VIPs continuam sendo um elo fraco, criticados por atuações caricatas e diálogos forçados.
Direção e Cinematografia: Visualmente Impactante, Narrativamente Irregular
A direção de Hwang Dong-hyuk mantém a estética icônica da série cores vivas, cenários infantis e um ambiente de pesadelo lúdico. O episódio 2, “The Starry Night”, se destaca, com um jogo de esconde-esconde tenso em um labirinto estrelado, gerando tensão emocional crua. No entanto, o ritmo sofre, com subtramas apressadas e cenas repetitivas de votação que arrastam o andamento. A cinematografia, apesar de refinada, é literal demais em jogos como “Sky Squid Game”, perdendo a nuance metafórica de jogos anteriores como “Ggangbu”. A trilha sonora eletrônica amplifica a tensão, mas não consegue esconder as redundâncias narrativas. Críticos notam que a temporada parece uma extensão da segunda, em vez de um encerramento independente.
Temas e Tom: Crítica Capitalista Sombria
A temporada aprofunda a sátira ao capitalismo, retratando o desespero dos jogadores por riqueza como uma força desumanizadora. Temas como culpa, sacrifício e traumas herdados simbolizados pelo enredo do bebê impulsionam a narrativa, embora alguns os considerem excessivos. O tom é inabalavelmente sombrio, com usuários do X chamando a temporada de “tristemente repulsiva” e brutal demais. Enquanto a primeira temporada equilibrava brutalidade com esperança, a terceira exagera no cinismo, com reviravoltas previsíveis e lições morais anunciadas em “letras neon”. Ainda é uma reflexão poderosa sobre desigualdade social, mas perde sutileza ao priorizar o choque.
Produção e Trilha Sonora: Alta Qualidade com Impacto Variável
Produzida pela Siren Pictures Inc., a temporada apresenta valores de produção elevados, com cenários meticulosamente desenhados e efeitos práticos sangrentos. A trilha sonora eletrônica e orquestrada intensifica o suspense, especialmente nos episódios de ação, mas soa repetitiva em momentos mais calmos. A presença dos VIPs com comentários expositivos adiciona conteúdo desnecessário, como apontado pela IGN, prejudicando o ritmo. A visão ambiciosa de Hwang é evidente, mas a estrutura apressada da temporada sugere que as temporadas 2 e 3 poderiam ter sido uma única temporada mais coesa.
Recepção: Polarizante, Mas Elogiada
Críticos consideram a terceira temporada uma melhoria em relação à segunda, com 90% no Rotten Tomatoes e o Dexerto chamando-a de “a melhor série da história da Netflix”. No entanto, as avaliações são mistas: o The Guardian elogia suas reviravoltas “operáticas” mas critica o final insatisfatório, enquanto o The Hollywood Reporter a classifica como sem inspiração. Usuários no X expressam frustração com o ritmo acelerado e o subplot do bebê, alguns avaliando a temporada com nota 3/10, enquanto outros elogiam sua profundidade emocional. O valor de choque e a performance de Lee Jung-jae são unanimemente destacados.
Pontos Fortes e Fracos
Pontos Fortes:
- Atuações poderosas de Lee Jung-jae e Park Sung-hoon.
- Jogos visualmente impressionantes, especialmente “The Starry Night”.
- Comentário social incisivo sobre capitalismo e desespero humano.
Pontos Fracos:
- Ritmo apressado e subtramas pouco desenvolvidas, como a de Jun-ho.
- Tom excessivamente sombrio e reviravoltas previsíveis.
- Atuação fraca dos VIPs e subplot do bebê considerado manipulador.
Veredito Final: Um Fim Devastador, Mas Imperfeito
Squid Game Season 3 entrega um desfecho brutal e emocionalmente carregado que recupera a intensidade crua da série, mas tropeça em temas repetitivos e uma narrativa corrida. A performance brilhante de Lee Jung-jae e os jogos criativos tornam o final digno, apesar de subtramas controversas e atuações fracas dos VIPs. Assista na Netflix para um encerramento eletrizante embora divisivo da saga de Gi-hun, ideal para fãs de dramas sombrios e provocativos.
Recomendação: Imperdível para fãs de Squid Game, mas prepare-se para uma jornada sombria e, às vezes, frustrante. Perfeito para quem busca tensão extrema e não teme desgosto emocional.
Nota: 8.0/10 estrelas
Onde Assistir: Disponível no Freecine