Jay Kelly (2025): Uma Meditação Meta sobre a Fama que Brilha em Momentos, mas Perde o Foco
O Jay Kelly de Noah Baumbach é um drama metafi ccional melancólico que observa a alma de um ícone de Hollywood em queda, estrelado por George Clooney interpretando uma versão de si mesmo um astro amado lidando com os fantasmas da glória e os fantasmas da família deixada para trás. Coescrito com Emily Mortimer, o filme acompanha Jay Kelly, um astro ao estilo Clooney cuja vida se desfaz entre triunfos profissionais e arrependimentos pessoais, ao lado de seu dedicado empresário Ron (Adam Sandler). Estreando em cinemas selecionados em 14 de novembro de 2025, antes de chegar à Netflix em 5 de dezembro, marca o retorno de Baumbach aos estudos íntimos de personagens após o ambicioso Ruído Branco, misturando sátira autorreferencial com toques sentimentais. Até as 22h45 (PKT) de 5 de dezembro de 2025, o X está dividido: “A vulnerabilidade de Clooney é ouro vintage” (@baumbachbuff) e “um estudo de personagem encantador que acerta em cheio” (@clooneyfanforever), contra “melodrama autocentrado que não funciona” (@filmfrankie). Com um orçamento de US$ 25 milhões, é um retrato peculiar, divertido em sua indulgência, embora nem sempre incisivo feito sob medida para completistas de Clooney.
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Resumo da Trama: O Spotlight da Fama e as Sombras que Ele Projeta
O filme abre em um estúdio movimentado, com Jay Kelly de Clooney encerrando seu mais novo blockbuster, cercado por sua equipe entre eles o empresário Ron (Sandler), a publicista Liz (Dern) e breves vislumbres de sua família fragmentada. Quando a filha Daisy (Edwards) desiste dos planos de verão para viajar pela Europa e o mentor Peter (Broadbent) falece, Jay entra em uma crise de consciência, abandonando uma turnê de imprensa para uma odisseia improvisada pela Itália, onde receberá um prêmio por conjunto da obra e tentará uma reconciliação.
Flashbacks racham sua fachada: a ascensão meteórica de Jay desde a escola de teatro (com um reencontro ácido com o amigo Tim, interpretado por Crudup) até erros morais nos sets, custando-lhe casamentos, filhas (Keough como a mais velha e afastada) e autenticidade. Subtramas giram em torno dos dilemas domésticos de Ron sua esposa (Gerwig) e filhos disputando seu tempo e alucinações de Jay com versões mais jovens de si mesmo, borrando memórias cinematográficas com crise de meia-idade. A road trip de 132 minutos culmina em um rolo de seus “grandes momentos” (clipes reais de Clooney, de Syriana a Além da Linha Vermelha), um golpe emocional que questiona a solidão do legado. É uma jornada deliberada pelo arrependimento, embora o sentimento às vezes pese sob a autoimportância.
Elenco e Atuações: Clooney Sendo Clooney, Sandler Como um Escudeiro Emocional
George Clooney interpreta Jay com profundidade desarmante, jogando com sua persona de galã grisalho charme de olhos enrugados escondendo um vazio em uma atuação que celebra e critica seu próprio mito, vulnerável sob uma luva de veludo. Adam Sandler surpreende como Ron, ampliando seu alcance dramático em uma atuação calorosa e sincera, um contraponto leal que equilibra o glamour com humanidade. Laura Dern brilha como a publicista direta e espirituosa; Riley Keough e Grace Edwards adicionam peso emocional como as filhas, expressando ressentimentos silenciosos. Billy Crudup e Jim Broadbent destacam-se em participações especiais. No X, elogiam a “meta-maestria de Clooney” (@georgeclooneyfan), mas alguns criticam o “Sandler contido demais”.
Direção e Cinematografia: Esplendor Estéril e Viagens Sentimentais
Baumbach dirige com sua fluidez característica, alternando entre sátira sardônica e sentimentalismo suave a abertura no estúdio remete ao polimento de O Jogador, enquanto as passagens italianas evocam a introspecção de Morangos Silvestres. A cinematografia de Linus Sandgren desliza do branco estéril dos estúdios ao dourado ensolarado da Toscana, com sequências de sonho se dissolvendo em imagens de arquivo. O design de produção exibe a decadência: o lar luxuoso de Jay, retrospectivas em rolos antigos. A trilha de Nicholas Britell cresce em cordas e suspiros bela, embora por vezes excessiva. O X celebra o “toque fluido de filme dentro do filme” (@varietyecho), mas nota que “trechos estéreis tiram o ritmo”.
Temas e Tom: A Fachada da Fama e o Tecido Desgastado do Eu
Jay Kelly explora a ilusão da identidade o casco sedutor da fama esvaziando quem está dentro, arrependimentos como trechos de filme que não podemos rebobinar uma balada agridoce de Baumbach ao “último dos astros à moda antiga”, crítica e carinhosa ao mesmo tempo. O tom é um pastiche peculiar: amizades atrapalhadas de Frances Ha encontram a crise de meia-idade de Jerry Maguire, com momentos tocantes, mas um impacto irregular. Classificado como 16+, é para quem reflete sobre o preço do pedestal. O X o chama de “autorretrato sério que encanta apesar de si mesmo” (@theringermovies), mas também de “vaidade indulgente”.
Produção e Trilha Sonora: A Nostalgia da Netflix por uma Era que Passou
Filmado ao longo de 60 dias em 2024 em estúdios de LA e cenários italianos, com orçamento de US$ 25 milhões da Netflix, o filme mistura realidade e ficção com a mão de produtor de Clooney, incorporando seus filmes reais ao enredo. O roteiro de Baumbach e Mortimer afia as dores de Hollywood sem perder o sentimentalismo, com produção executiva da Pascal Pictures. A trilha de Britell cordas melancólicas e sínteses suaves reforça o tom. O lançamento limitado em novembro alimentou o burburinho dos festivais, e a estreia de dezembro impulsionou o streaming. O X elogia a “confluência Clooney-Clooney” (@deepfocusreview), mas critica “ambição sem ar”.
Recepção: Meta-Magia com Ritmo Irregular
Com 78% no Rotten Tomatoes (“sutilmente satírico… vulnerabilidade de Clooney vulnerável”) e 6.7/10 no IMDb, Jay Kelly encanta por sua “reflexão sobre o custo do sucesso” (Deep Focus Review), mas perde força por ser “fofo quando deveria ser mordaz” (Variety). O público dá 87% no RT e 3.6/5 no Letterboxd. No X, reações variam: “Clooney brincando com Clooney é obra-prima” (@letterboxduser) a “arrastado e autocentrado” (@filmjunkie86).
Pontos Fortes e Fracos de Jay Kelly
Pontos Fortes:
- A atuação meta e profunda de George Clooney.
- A performance calorosa e dramática de Adam Sandler.
- Exploração inteligente e melancólica da fama.
Pontos Fracos:
- Sentimentalismo que suaviza a sátira.
- Ritmo irregular e tom excessivamente ensaiado.
- Meio arrastado que perde impulso.
Veredito Final: Um Autorretrato Estrelado, Charmoso, mas Não Brilhante
Jay Kelly (2025) é um olhar peculiar e comovente por trás da tela, onde Baumbach e Clooney criam um estudo de personagem tão indulgente quanto seu protagonista envolvente em suas reflexões, mas nem sempre afiado. Imperdível para fãs de meta-cinema; disponível na Netflix para quem busca um retrato tão real quanto reflexivo. Para uma crítica mais cortante de Hollywood, tente O Jogador, mas Jay Kelly tem o charme característico de Clooney de sobra.
Avaliação:6.7/10 estrelas
Onde Assistir: Disponível no Freecine
