The Last Rodeo (2025) Crítica do Filme: Um Drama Religioso Emocionante, Mas Familiar

The Last Rodeo (2025), dirigido por Jon Avnet e coescrito pelo astro Neal McDonough, é um drama cristão produzido pela Angel Studios que busca conquistar o público com uma história de família, sacrifício e redenção. Lançado em 23 de maio de 2025, o filme acompanha o ex-peão de rodeio Joe Wainwright (Neal McDonough), que arrisca tudo para salvar seu neto. Disponível para aluguel ou compra no Fandango at Home e em streaming pelo Freecine, é uma produção edificante, embora previsível, dentro do gênero de filmes cristãos. Com 69% de aprovação da crítica no Rotten Tomatoes e nota “A” no CinemaScore, o filme ressoa com seu público-alvo apesar de suas falhas.

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The Last Rodeo

Resumo da Trama: Um Retorno de Alto Risco à Arena

Joe Wainwright, ex-campeão de montaria em touros, leva uma vida tranquila em seu rancho no Texas, assombrado pela perda de sua esposa (Ruvé McDonough) e por uma lesão no pescoço que encerrou sua carreira após uma montaria sob efeito de álcool. Quando seu neto Cody (Graham Harvey) é diagnosticado com um tumor cerebral que exige uma cirurgia cara além do que o seguro e os benefícios de veterano de Joe cobrem ele decide entrar no Campeonato de Lendas da PBR em Tulsa, Oklahoma, buscando o prêmio de $750.000. Com a ajuda de seu amigo afastado Charlie (Mykelti Williamson), Joe enfrenta riscos físicos, competidores mais jovens e tensões não resolvidas com sua filha Sally (Sarah Jones), que ainda guarda mágoas por seu passado irresponsável. A jornada mistura ação de rodeio com temas de fé e perdão.

Elenco e Atuações: McDonough e Williamson se Destacam

Neal McDonough domina a tela como Joe, trazendo intensidade estoica e vulnerabilidade a um papel que ele mesmo ajudou a criar, evocando o arquétipo clássico do cowboy. Mykelti Williamson rouba a cena como Charlie, adicionando calor, humor e profundidade espiritual sua dinâmica com Joe é um dos pontos altos do filme. Sarah Jones oferece uma atuação contida como Sally, embora o arco de sua personagem seja pouco desenvolvido. Graham Harvey, como Cody, entrega uma performance fraca e sem emoção, enfraquecendo o impacto emocional. Participações de estrelas reais da PBR, como Daylon Swearingen, adicionam autenticidade às cenas de rodeio. O elenco eleva um roteiro familiar, embora algumas atuações fiquem limitadas pelos diálogos pouco naturais.

Direção e Cinematografia: Emocionante, Mas Irregular

Jon Avnet (“Fried Green Tomatoes”) dirige com firmeza, capturando a adrenalina das montarias em touros com técnicas como GoPro e câmera lenta, embora essas cenas careçam da crueza de filmes como The Rider. O ritmo do filme oscila: a primeira metade é lenta e carregada de exposição, enquanto o clímax é apressado e resolvido com diálogos, ao invés de ações. A cinematografia, filmada em Owasso e Collinsville, Oklahoma, apresenta uma paleta opaca de azuis e cinzas hospitalares, sem explorar plenamente as cores vibrantes da cultura do rodeio. O uso de visuais em 4K com alta taxa de quadros dá ao filme uma aparência de novela, o que prejudica a imersão cinematográfica.

Temas e Tom: Fé e Família em Primeiro Plano

The Last Rodeo trabalha com temas centrados em valores cristãos, reconciliação familiar e masculinidade tradicional, agradando ao público que busca histórias edificantes. Os elementos religiosos orações, leituras bíblicas e mensagens sutis são orgânicos, mas por vezes excessivos, entrando em conflito com tentativas de realismo (como o uso de palavrões leves). O tom do filme é de melodrama sentimental, equilibrando a ação no rodeio com momentos emocionais familiares, mas evita explorar os aspectos mais sombrios do esporte. Para o público religioso, é uma obra reconfortante, ainda que previsível em comparação com dramas esportivos convencionais.

Produção e Trilha Sonora: Correta, Mas Esquecível

Produzido pela Angel Studios, conhecida por Sound of Freedom, o filme apresenta bons valores de produção, com dublês autênticos e edição razoável. No entanto, falta o refinamento de filmes esportivos da Disney como The Rookie. A trilha sonora, com uma música do Lynyrd Skynyrd e participação de Lee Ann Womack, adiciona um charme country, mas não se destaca, deixando passar momentos em que poderia intensificar a emoção. O design de som capta bem o rugido das arenas, mas é genérico no restante do filme.

Recepção: Críticas Mistas, Mas Público Agradado

Críticos deram a The Last Rodeo uma nota de 47% no Rotten Tomatoes, elogiando seu coração, mas criticando o roteiro clichê e o ritmo desigual. O público foi mais generoso, atribuindo 95% no Popcornmeter e um “A” no CinemaScore, refletindo seu apelo entre espectadores cristãos. Os críticos reconhecem a atuação de McDonough, mas apontam a superficialidade na exploração da cultura do rodeio e o excesso de exposição narrativa. Comparado a The Rider ou The Rookie, o filme não alcança o patamar dos grandes dramas esportivos, mas funciona como um “filme conforto” para fãs das histórias com valores defendidos pela Angel Studios.

Pontos Fortes e Fracos

Pontos Fortes:

  • Atuações marcantes de Neal McDonough e Mykelti Williamson.
  • Cenas de montaria autênticas, com participações de estrelas da PBR.
  • Temas comoventes de fé e família que ressoam com o público-alvo.

Pontos Fracos:

  • Enredo previsível e roteiro com diálogos expositivos.
  • Ritmo irregular e pouca imersão na cultura do rodeio.
  • Estética visual de novela e personagens secundários pouco desenvolvidos.

Veredito Final: Um Documentário Esportivo Imperdível

The Last Rodeo (2025) é um drama cristão bem-intencionado que entrega momentos emocionantes e boas atuações de Neal McDonough e Mykelti Williamson. Com foco em fé, família e sacrifício, é uma escolha sólida para o público cristão, mas seu roteiro clichê, ritmo desigual e falta de brilho cinematográfico impedem que ele se destaque. Assista no Freecine ou alugue no Fandango at Home para uma noite familiar acolhedora mas sem esperar uma revolução no gênero de rodeio.

Nota: 7.5/10 estrelas
Onde Assistir: Disponível no Freecine

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