The Sandman Season 2 (2025): Um Adeus Visualmente Deslumbrante, Mas Irregular
The Sandman Season 2 (2025), o capítulo final da adaptação da icônica HQ da DC criada por Neil Gaiman para a Netflix, estreou seu Volume 1 em 3 de julho de 2025, seguido pelo Volume 2 em 24 de julho e um episódio bônus em 31 de julho. Dirigida por diversos cineastas sob a supervisão do showrunner Allan Heinberg, a temporada acompanha Morpheus/Sonho (Tom Sturridge), o governante cósmico dos sonhos, enquanto ele busca reparar erros do passado e enfrenta conflitos familiares entre os Perpétuos. Produzida pela Warner Bros. Television e DC Entertainment, a temporada adapta os arcos Season of Mists e Brief Lives, misturando espetáculo mitológico com drama emocional. Críticos elogiam os visuais e atuações, mas apontam problemas de ritmo e um tom excessivamente reverente. Postagens no X descrevem como “decadente” e “emocional”, mas também “apressada”. As acusações contra Gaiman lançam uma sombra sobre a recepção.
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Resumo da Trama: Expiação e Caos Cósmico
A segunda temporada começa após a restauração do Sonhar feita por Sonho na temporada anterior, com foco em sua jornada de redenção. O Volume 1 (episódios 1 a 6) adapta Season of Mists, quando Destino (Adrian Lester) convoca uma reunião familiar dos Perpétuos Morte (Kirby Howell-Baptiste), Desejo (Mason Alexander Park), Desespero (Donna Preston) e Delírio (Esmé Creed-Miles) com exceção de Destruição (Barry Sloane), que está ausente. Sonho confronta sua decisão de banir sua ex-amante Nada (Umulisa Gahiga) ao Inferno por 10 mil anos, negociando com Lúcifer (Gwendoline Christie) e organizando um banquete de deuses e demônios para decidir o novo governante do Inferno.
Em Brief Lives, Sonho e Delírio partem em busca de Destruição, com flashbacks como o do mito trágico de Orfeu (Ruairi O’Connor). O Volume 2 e o episódio bônus concluem com The Kindly Ones e uma história centrada na Morte, explorando os arrependimentos de Sonho e as consequências cósmicas. A estrutura episódica é considerada desconexa, com um final apressado, segundo a IGN.
Elenco e Atuações: Brilhantes, Mas Travadas
Tom Sturridge se destaca como Sonho, com uma performance “assombrosa” e “etérea” que ancora a temporada, segundo o Rotten Tomatoes, evoluindo de divindade distante para figura falha em busca de redenção. Kirby Howell-Baptiste rouba a cena como Morte, com sua ternura contrastando com a melancolia de Sonho. Mason Alexander Park entrega momentos marcantes como Desejo, especialmente em um confronto afiado no episódio 5. Esmé Creed-Miles traz charme excêntrico como Delírio, e Barry Sloane confere profundidade a Destruição, segundo a Empire.
Gwendoline Christie é magnética como Lúcifer, mas pouco aproveitada. Ruairi O’Connor oferece emoção como Orfeu, e a breve volta de Jenna Coleman como Johanna Constantine agrada os fãs. No entanto, algumas atuações, como a de Lenny Henry com sotaque americano, deixam a desejar, e o conjunto por vezes parece “cosplayers recitando falas”, segundo a AV Club.
Direção e Cinematografia: Um Banquete Visual com Imperfeições
Diretores como Jamie Childs e Louise Hooper criam uma temporada “visualmente distinta”, de acordo com a IGN, com destaque para o palácio mutável de Sonho e as paisagens sinistras do Inferno. A cidade afro-steampunk do povo de Nada e os flashbacks shakespearianos são momentos altos, segundo a Variety. A trilha sonora de David Buckley acrescenta carga emocional, mas a iluminação sombria é considerada “opressiva”, segundo a Bleeding Cool, e alguns efeitos de CGI, como o demônio Azazel, são irregulares. A ambição da temporada é clara, mas o respeito excessivo pelos quadrinhos resulta em um ritmo “fúnebre” e um tom demasiado sério, perdendo o humor da obra original, segundo o The Independent. Usuários do X elogiam os visuais “deslumbrantes”, mas apontam a sensação de pressa.
Temas e Tom: Ambicioso, Mas Pretensioso
A temporada explora expiação, dinâmicas familiares e mortalidade, humanizando Sonho através de seus arrependimentos, segundo a RadioTimes. Mistura grandeza mitológica com drama pessoal, traçando paralelos com desilusões adolescentes, conforme o The Guardian. O tom é meditativo e melancólico, evocando séries como Buffy ou Supernatural, mas sem o mesmo humor, segundo a AV Club. Episódios como o arco de Orfeu e a história de Nada abordam amor e sacrifício, mas diálogos excessivamente carregados e a ausência de leveza tornam a experiência “pretensiosa”, segundo o The Guardian. Indicado para maiores de 17 anos devido à violência e temas maduros, a temporada ressoa com fãs pela profundidade emocional, mas pode afastar quem prefere um ritmo mais ágil, segundo a IndieWire.
Produção e Trilha Sonora: Ambiciosa, Mas Cara
Produzida por Warner Bros. Television e DC Entertainment, com um orçamento estimado em US$ 15 milhões por episódio, a temporada exibe alto valor de produção, embora pareça “reduzida” em relação à anterior, segundo a Bleeding Cool. Filmada em Londres e nos estúdios de Shepperton, os cenários como a nova sala do trono de Sonho refletem sua evolução, segundo a Netflix. A trilha de Buckley contribui para a atmosfera, mas carece de temas memoráveis. A decisão de condensar os quadrinhos em uma única temporada, pulando arcos importantes, é considerada apressada pela IGN. Usuários do X elogiam a “realização colossal”, embora reconheçam sacrifícios narrativos. As acusações contra Gaiman, que ele nega, lançam dúvidas sobre a recepção, apesar da temporada ter sido finalizada antes da controvérsia.
Recepção: Polarizada, Mas Bem Avaliada
Com 85% no Rotten Tomatoes e nota 7.6/10 no IMDb, The Sandman Season 2 é vista como um “banquete visual” e “épico emocional”, segundo a ScreenRant, mas criticada por seu tom “pretensioso” e ritmo lento, conforme o The Guardian. O Daily Mail a chama de “fantasia de alto nível”, enquanto a IndieWire a define como um “marasmo árido”. Fãs no X destacam os episódios 4 a 6 pela profundidade emocional, com notas entre 8 e 9/10, mas muitos lamentam o formato dividido e a narrativa corrida. A polêmica envolvendo Gaiman afeta a recepção, e a Netflix confirmou o fim da série após duas temporadas, segundo a Business Insider.
Forças e Fraquezas de Chefes de The Sandman Season 2
Pontos Fortes:
- Performance sutil de Tom Sturridge e ótimo elenco de apoio, especialmente Kirby Howell-Baptiste e Mason Alexander Park.
- Visuais impressionantes, do palácio de Sonho às paisagens infernais, ampliando o escopo mítico.
- Profundidade emocional ao explorar as falhas e vínculos familiares de Sonho, segundo o Roger Ebert.
Pontos Fracos:
- Adaptação excessivamente reverente que perde o humor e a espontaneidade dos quadrinhos, segundo a Bleeding Cool.
- Ritmo apressado e estrutura episódica quebram a fluidez narrativa, segundo o Collider.
- Acusações contra Gaiman mancham a experiência, segundo o Washington Post.
Veredito Final: Uma Conclusão Imperfeita, Mas Cativante
The Sandman Season 2 (2025) é um desfecho visualmente deslumbrante e emocionalmente intenso que expande a ambição da primeira temporada, mas tropeça com ritmo irregular e um tom excessivamente solene. Tom Sturridge e o elenco entregam atuações poderosas, e o mundo mitológico fascina, mas a adaptação apressada e a falta de leveza frustram, segundo a AV Club. Ideal para fãs dos quadrinhos e amantes de fantasia (17+), é uma joia da Netflix que, apesar das falhas, merece ser vista. A controvérsia envolvendo Gaiman adiciona complexidade, mas o trabalho da equipe criativa brilha, segundo a Bleeding Cool.
Nota: 6.5/10 estrelas
Onde Assistir: Disponível no Freecine
