The North (2025): Uma Caminhada Majestosa e Meditativa Sobre a Amizade
The North (2025), o segundo longa-metragem do diretor holandês Bart Schrijver, é um drama de aventura meditativo que estreou no Festival Internacional de Cinema de Roterdã em 30 de janeiro de 2025 e teve lançamento limitado nos cinemas da Holanda em 28 de maio de 2025. Estrelado pelo próprio Schrijver como Bart e por Carles Pulido como Carles, o filme acompanha dois velhos amigos em uma caminhada de 600 quilômetros pelas Terras Altas da Escócia para se reconectarem, enfrentarem suas crises de meia-idade e alcançarem o ponto mais ao norte da Grã-Bretanha continental. Esta produção holandesa em língua inglesa, filmada inteiramente em locações reais, conquistou aclamação em festivais por sua cinematografia deslumbrante e sua sutileza emocional. Lançado há quase quatro meses, o filme tem cativado o público que busca um cinema contemplativo, embora seu ritmo lento tenha gerado debates. Às 01h14 (horário do Paquistão) de 14 de setembro de 2025, postagens no X o descreveram como uma “meditação de tirar o fôlego” (@nordicfilmfan) e “o filme definitivo sobre trilhas” (@adventurecinephile), enquanto outros o chamaram de “frustrantemente sem rumo” (@moviecritic22), refletindo seu apelo sereno, porém polarizador.
Produzido pela Tuesday Film, The North captura a beleza bruta das paisagens selvagens da Escócia enquanto explora as fraturas silenciosas da amizade masculina, inspirando-se em caminhadas reais e em reflexões pessoais. Seu lançamento limitado e a disponibilidade via VOD no site da produtora tornaram o filme um favorito de nicho entre entusiastas da natureza e do drama.
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Resumo da Trama: Uma Jornada Através do Tempo e da Paisagem
A história se desenrola como uma jornada simples, porém profunda: Bart e Carles, dois homens de meia-idade com vidas diferentes Bart, um cineasta lidando com o esgotamento criativo, e Carles, um homem de família em meio a uma insatisfação silenciosa reúnem-se para uma exaustiva caminhada de 600 quilômetros de Glasgow até John o’ Groats, o extremo norte da Escócia. O que começa como uma aventura nostálgica logo revela camadas mais profundas: conversas fugazes sobre sonhos perdidos, silêncios tensos em meio a paisagens deslumbrantes e encontros casuais com outros caminhantes que refletem seus próprios arrependimentos.
A estrutura não linear intercala a jornada com memórias do passado os relacionamentos fracassados de Bart, o desequilíbrio entre trabalho e vida de Carles culminando em um ponto de exaustão no meio do percurso, quando o isolamento e o cansaço testam sua amizade. À medida que avançam por pântanos encharcados e costas varridas pelo vento, epifanias sutis surgem não em grandes revelações, mas em pequenos gestos: uma risada compartilhada ao montar mal uma barraca ou uma confissão silenciosa sob o céu estrelado. O clímax acontece à beira de um penhasco, onde o vasto mar simboliza tanto fins quanto recomeços, encerrando com uma aceitação terna da amizade imperfeita entre eles. Subtramas breves, como interações com outros trilheiros, adicionam textura, mas mantêm o foco na solidão meditativa da caminhada.
Elenco e Atuações: Sutileza e Sinceridade
A atuação dupla de Bart Schrijver como diretor e intérprete de Bart é uma conquista silenciosa sua interpretação naturalista de um homem à deriva transmite exaustão e melancolia com poucos diálogos e muitos olhares expressivos. Carles Pulido corresponde com uma presença terna e sólida, equilibrando o duo com calor humano; a química entre ambos soa genuína, como a reunião real de velhos amigos. O elenco secundário caminhantes e moradores locais interpretados por não atores reforça a autenticidade, com encontros que parecem espontâneos, não roteirizados.
As atuações privilegiam a sutileza em vez do espetáculo, permitindo que a paisagem amplifique as jornadas internas dos personagens, embora a falta de conflito explícito possa torná-los passivos. No X, Schrijver é elogiado por sua “brilhante contenção” (@nordicfilmfan), enquanto Pulido recebe destaque por sua “presença terrosa e natural” (@adventurecinephile), ainda que alguns mencionem a “dinâmica contida” (@moviecritic22).
Direção e Cinematografia: Majestosa e Minimalista
Bart Schrijver dirige com um minimalismo majestoso, deixando que as Terras Altas da Escócia dominem o enquadramento enquanto os personagens se tornam pequenos diante da vastidão evocando uma introspecção humilde. O diretor de fotografia Twan Peeters captura a beleza selvagem do cenário pântanos enevoados, penhascos escarpados e pores do sol dourados com câmeras DSLR e luz natural, criando imagens ao mesmo tempo épicas e íntimas. Destaques incluem uma subida sob chuva torrencial, onde a luta física dos homens reflete seu peso emocional, e uma caminhada costeira serena em que o silêncio fala por si.
O ritmo de Schrijver é deliberadamente lento os 90 minutos de duração se transformam em uma caminhada meditativa que convida à reflexão, ainda que arrisque testar a paciência de alguns espectadores. O compromisso com a imersão trilha mínima, sons ambientes de vento e passos intensifica o efeito purificador do filme. No X, elogios destacam a “cinematografia deslumbrante” (@filmfestivalgoer) e o “silêncio envolvente” (@dutchcinema), embora alguns o considerem “excessivamente quieto” (@critic22).
Temas e Tom: Amizade, Meia-Idade e o Consolo da Natureza
The North explora delicadamente a fragilidade da amizade, a reflexão da meia-idade e o poder curativo da natureza, usando a caminhada como metáfora para enfrentar divisões não ditas entre homens. A jornada de Bart e Carles marcada por silêncios compartilhados e raras confissões destaca os limites da expressão emocional, enquanto as Terras Altas simbolizam tanto o isolamento quanto a renovação. O tom é contemplativo e edificante, semelhante à introspecção de Wild, mas sob uma perspectiva masculina, equilibrando humor sutil e melancolia tocante.
Classificado como PG por tratar de temas leves, o filme é indicado para todo tipo de público, embora sua quietude possa afastar os que buscam ação. No X, é descrito como “profundamente comovente” (@nordicfilmfan) e “uma ode à amizade” (@adventurecinephile), ainda que alguns o achem “sem rumo” (@moviecritic22).
Produção e Trilha Sonora: Pura e Intencional
Produzido pela Tuesday Film, The North foi filmado inteiramente na Escócia em 2024, com um orçamento modesto que prioriza autenticidade natural em vez de artifícios. O compromisso com o realismo figurantes não profissionais, ausência de maquiagem e adereços cria uma imersão purificadora. A trilha sonora é mínima, composta por sons ambientes da natureza e ocasionais acordes de folk, permitindo que a própria paisagem tenha “voz”.
O roteiro, coescrito por Schrijver e Pulido, prefere a sugestão à exposição direta, baseando-se na amizade real dos dois para criar uma química genuína. A estreia em 30 de janeiro de 2025 no Festival de Roterdã e o lançamento nos cinemas em 28 de maio renderam ao filme um público fiel, com o VOD mantendo seu prestígio. Postagens no X elogiam a “produção pura” (@filmfestivalgoer), mas observam seu “apelo restrito a nichos” (@dutchcinema).
Recepção: Meditativa e Divisiva
Com nota 7,2/10 no IMDb e 80% no Rotten Tomatoes (com críticas limitadas), The North é aclamado por sua “cinematografia deslumbrante” e “silêncios profundos”. Críticos o chamam de “o filme definitivo sobre trilhas” e “uma obra-prima do minimalismo”. No entanto, alguns apontam sua “falta de estrutura” e o ritmo “frustrantemente lento”, considerando-o “quieto demais para sua duração”. A nota de público de 85% e a média de 3,7/5 no Letterboxd demonstram forte apoio dos espectadores contemplativos.
Pontos Fortes e Fracos de The North
Pontos Fortes:
- Cinematografia impressionante e paisagens escocesas imersivas.
- Química autêntica e sutil entre Bart Schrijver e Carles Pulido.
- Temas profundos sobre amizade e autodescoberta através do silêncio.
Pontos Fracos:
- Ritmo excessivamente lento e estrutura narrativa mínima.
- Pouco diálogo pode afastar alguns espectadores.
- Apelo restrito a públicos de nicho.
Veredito Final: Uma Meditação Majestosa na Trilha
The North (2025) é uma meditação majestosa que encanta com seus visuais de tirar o fôlego e a direção contida de Bart Schrijver, oferecendo uma caminhada profunda pelos silêncios da amizade. Seu ritmo lento e minimalismo podem frustrar, mas a imersão tem efeito purificador. Ideal para maiores de 13 anos que buscam cinema contemplativo, é uma recomendação imperdível no site da Tuesday Film a partir de 14 de setembro de 2025, às 01h14 (horário do Paquistão). Para jornadas semelhantes, experimente Wild, mas a serenidade deste filme o torna único.
Nota: 7.2/10 estrelas
Onde Assistir: Disponível no Freecine
