Keluang Man (2025): Um Reboot Nostálgico e Hilário do Super-Herói Malaio

Keluang Man (2025), dirigido por Anwari Ashraf, é um vibrante reboot live-action da amada série animada malaia de 1998-2005 do UAS Animation Studio, criada pelo falecido Kamn Ismail. Produzido pela Astro Shaw e Pasal Productions, o filme acompanha Borhan (Nas-T), um ex-paciente psiquiátrico que se transforma em um vigilante mascarado combatendo o crime em Kluang, Johor. Lançado em 29 de maio de 2025 na Malásia e em Brunei, arrecadou menos de RM5 milhões, competindo com Ejen Ali The Movie 2 (RM50,7 milhões). Críticos elogiam o humor nostálgico e a ação do filme, embora alguns apontem problemas de ritmo e excesso de publicidade de produtos. Postagens no X destacam seu “sabor local hilário”, com fãs chamando-o de “marco cultural”.

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Keluang Man

Resumo da Trama: A Origem de um Herói Excêntrico

Borhan (Nas-T), um ex-paciente do hospital psiquiátrico de Tampoi, transforma-se em Keluang Man, um vigilante mascarado que usa artes marciais para combater o crime em Kluang. Assombrado por seu passado, ele enfrenta uma quadrilha criminosa secreta liderada por seu arqui-inimigo, Shamsir (Remy Ishak), enquanto recebe ajuda do Inspetor Sahab (Anwaar Beg Moghal) e da Dra. Malini (Shweta Sekhon), seu apoio emocional. A história explora as lutas de Borhan com sua saúde mental, transmitindo a mensagem “você não é louco, você está doente” para combater o estigma. Repleto de referências à cultura pop dos anos 90, o enredo mistura ação, comédia e emoção, embora o terceiro ato pareça apressado, segundo críticas no IMDb. Uma cena pós-créditos sugere uma sequência, possivelmente introduzindo Tiong Man.

Elenco e Atuações: Carismático e Cômico

Nas-T brilha como Borhan/Keluang Man, equilibrando humor maluco com introspecção após aprender quatro artes marciais para o papel, segundo a Wikipedia. Seu jeito de falar meio “gibberish” às vezes falha, mas seu carisma sustenta o filme, de acordo com o Letterboxd. Remy Ishak é ameaçador como Shamsir, embora críticos apontem que o vilão carece de profundidade. Anwaar Beg Moghal e Shweta Sekhon se destacam como Sahab e Malini, com a empatia de Sekhon roubando cenas. Participações especiais, como Naim Daniel, agradam os fãs, mas personagens coadjuvantes como Ahmad (Rosyam Nor) são subaproveitados. No X, usuários elogiam a atuação “icônica” de Nas-T, embora alguns achem os diálogos artificiais.

Direção e Cinematografia: Vibrante, Mas Irregular

Anwari Ashraf, conhecido por Polis Evo, cria uma “carta de amor aos anos 90”, segundo o Hype Malaysia, misturando ação e comédia irreverente. A cinematografia captura o clima de cidade pequena de Kluang, com cenas de luta dinâmicas coreografadas por Reza Shukor. No entanto, o uso excessivo de câmera trêmula e a edição exagerada frustram alguns espectadores, segundo o IMDb. O traje, desenhado por Roshfaizal Ariffin, recebe elogios pelo visual elegante, revelado após um vazamento com a Wonda Coffee. Os efeitos visuais, como o gato Bebe, parecem excessivos e desajeitados, segundo o Kotak Nyaman. A trilha sonora, com Krisya e Sekumpulan Orang Gila, reinventa o tema original, adicionando energia nostálgica.

Temas e Tom: Coração, Humor e Herança Cultural

Keluang Man aborda saúde mental, identidade e comunidade, enfatizando a jornada de Borhan rumo à aceitação com o slogan “Awak tak gila, awak sakit” (Você não é louco, você está doente). Seu tom leve, repleto de humor malaio e referências aos anos 90, ressoa com o público local, mas pode confundir espectadores não malaios, segundo o Letterboxd. O filme celebra o legado dos super-heróis da Malásia, buscando dar início ao Astro Shaw Cinematic Universe (ASCU), segundo o eCentral. Apesar da sinceridade, sua dependência de nostalgia e piadas previsíveis limita seu apelo global. Postagens no X o chamam de “engraçado pra caramba” para a Geração Z e famílias, embora alguns o achem “local demais”.

Produção e Trilha Sonora: Ambicioso e Local

Produzido pela Astro Shaw e Pasal Productions, com mais de 1.000 membros da equipe malaios, o filme foi rodado em Kluang, Johor, Perak e Lembah Klang entre maio e julho de 2024. Seu marketing, incluindo parcerias com Wonda Coffee e um mural em Kluang, gerou grande expectativa, segundo o Malay Mail. O orçamento permitiu efeitos visuais decentes, embora algumas cenas, como as envolvendo Bebe, pareçam desnecessárias. A trilha sonora, com uma nova versão do tema de Keluang Man, complementa a ação, mas não é memorável. Críticos notam que o excesso de publicidade da Wonda prejudica a narrativa. As ambições do ASCU, com possíveis sequências como Keluang Man 2 e Baling, empolgam os fãs.

Recepção: Divisivo, Mas Querido

Com uma nota de 6.5/10 no IMDb e 71% no Rotten Tomatoes, Keluang Man divide opiniões. O Hype Malaysia o chama de reboot “divertido e nostálgico”, enquanto o Kotak Nyaman critica o vilão fraco e o tempo excessivo de 137 minutos. Fãs no X atribuem notas entre 7.5 e 8/10, elogiando a comédia “no ponto” e o acabamento técnico, embora alguns desaprovem o humor “teruk” (ruim) e o gato CGI Bebe. Sua bilheteria ficou atrás de Ejen Ali The Movie 2, possivelmente devido a piadas muito nostálgicas que alienaram novos espectadores. A Public Health Malaysia elogiou a abordagem sobre saúde mental. O sabor local do filme e o potencial do ASCU alimentam o entusiasmo por sequências.

Forças e Fraquezas de keluang man

Pontos Fortes:

  • Atuação carismática e comovente de Nas-T como Borhan/Keluang Man.
  • Referências nostálgicas aos anos 90 e humor malaio vibrante, perfeito para famílias.
  • Forte marketing (Wonda Coffee, mural em Kluang) e ambições para o ASCU.

Pontos Fracos:

  • Terceiro ato apressado e enredo previsível, com vilão fraco (Shamsir).
  • Excesso de publicidade (Wonda) e CGI desajeitado, como o gato Bebe.
  • Humor específico que limita o apelo para não malaios ou não nostálgicos dos anos 90.

Veredito Final: Uma Joia Local Divertida e Imperfeita

Keluang Man (2025) é um reboot espirituoso e hilário que celebra o legado dos super-heróis da Malásia com coração e humor. Borhan de Nas-T e o charme nostálgico do filme o tornam um sucesso para crianças dos anos 90 e famílias, mas suas piadas específicas, ação tremida e final apressado podem não conquistar o público global ou novos espectadores. Um início promissor para o Astro Shaw Cinematic Universe, é imperdível nos cinemas para fãs do cinema malaio, com grande potencial para sequências. Classificação indicativa: 13+ por violência leve e temas sensíveis.

Nota: 6.5/10 estrelas
Onde Assistir: Disponível no Freecine

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