How to Train Your Dragon (2025): Remake deslumbrante alça voo, mas permanece seguro

How to Train Your Dragon (2025), dirigido por Dean DeBlois, é um remake live-action do clássico animado de 2010, que por sua vez foi vagamente baseado no livro de Cressida Cowell de 2003. Produzido pela DreamWorks Animation e Marc Platt Productions, o filme reconta fielmente a história de Hiccup, um jovem viking, e seu vínculo com Banguela, um dragão Fúria da Noite, na ilha acidentada de Berk. Estreando na CinemaCon em 2 de abril de 2025 e lançado nos cinemas pela Universal Pictures em 13 de junho de 2025, arrecadou US$ 454 milhões mundialmente, liderando a bilheteria com uma estreia de US$ 84,6 milhões. Críticos elogiam sua fidelidade, visuais e coração, mas alguns o consideram um remake desnecessário. Reações nas redes sociais, especialmente no X, destacam seu charme nostálgico e CGI impressionante.

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How to train your dragon

Resumo da Trama: Uma História Familiar de Amizade e Paz

Ambientado na ilha viking de Berk, onde dragões e vikings são inimigos jurados, Hiccup Horrendous Haddock III (Mason Thames), o filho criativo porém negligenciado do chefe Stoick, o Imenso (Gerard Butler), derruba um raro dragão Fúria da Noite durante uma invasão. Ele o chama de Banguela e desenvolve uma amizade com a criatura, criando uma prótese de cauda para ajudá-lo a voar novamente. Esse vínculo revela que os dragões são incompreendidos, desafiando as tradições vikings. Ao lado de Astrid (Nico Parker), uma guerreira em treinamento, e do ferreiro Bocão (Nick Frost), Hiccup lidera jovens recrutas Snotlout (Gabriel Howell), Fishlegs (Julian Dennison), Ruffnut (Bronwyn James) e Tuffnut (Harry Trevaldwyn) para enfrentar uma ameaça ancestral: um dragão colossal que alimenta o conflito. A história, praticamente idêntica à versão de 2010, adiciona poucos elementos como o passado de Astrid e uma cena com a anciã da aldeia, Gothi (Naomi Wirthner), mas permanece uma recontagem fiel.

Elenco e Atuações: Comovente, mas Não Icônico

Mason Thames traz um charme desajeitado e simpático como Hiccup, embora falte o carisma único de Jay Baruchel, fazendo-o parecer mais passivo. Nico Parker brilha como Astrid, adicionando profundidade ao seu papel ampliado de guerreira determinada, apesar de sua escalação ter gerado debates sobre diversidade no X. Gerard Butler, reprisando o papel de Stoick, entrega uma performance poderosa e comovente, sendo elogiado por sua “energia Leonidas”. Nick Frost, como Bocão, insere humor, mas o estilo pastelão funciona menos em live-action. Julian Dennison (Fishlegs) e Gabriel Howell (Snotlout) são competentes, mas subaproveitados. A cena adicional com Gothi pouco acrescenta. Banguela, trazido à vida por CGI e marionetagem, continua sendo o coração emocional da história, com críticos elogiando seu design fotorrealista e adorável.

Direção e Cinematografia: Visuais de Tirar o Fôlego, Momentos Confusos

Dean DeBlois, retornando da trilogia animada, dirige com sinceridade, recriando cenas icônicas como o voo de “Test Drive” com esplendor cinematográfico, filmado na Floresta Tollymore, na Irlanda do Norte, e aprimorado pelos efeitos da Framestore. Os dragões criados por CGI, especialmente Banguela, são estonteantes, embora algumas cenas de voo revelem falhas de chroma key. A trilha sonora de John Powell, com os temas originais como “Test Driving Toothless”, eleva os momentos de ação e emoção. No entanto, cenas mais escuras, como o cerco inicial, sofrem com visuais turvos e mixagem de som deficiente, prejudicando diálogos. Os 27 minutos extras em relação ao original de 98 minutos tornam o ritmo inchado, com diálogos e treinos prolongados. Críticos apontam que o charme da versão animada se perde no tom mais sombrio do live-action.

Temas e Tom: Emocional, mas Cauteloso

O filme mantém os temas originais de empatia, paz e o desafio aos preconceitos, com a compaixão de Hiccup pelos dragões rompendo com a masculinidade viking. A alegoria pós-11 de setembro vikings vs. dragões como metáfora para conflitos mal direcionados continua pertinente, embora alguns críticos achem que passe despercebida pelo público infantil. O tom equilibra humor leve com drama, mas o formato live-action torna o pastelão constrangedor e a violência, como as batalhas com dragões, mais intensa, podendo impactar crianças com menos de 7 anos. Adições como uma fala classista de Astrid sobre Hiccup parecem forçadas e sem resolução. Apesar da riqueza emocional, o filme prefere a segurança da nostalgia à ousadia criativa.

Produção e Trilha Sonora: Triunfo Técnico, Notas Nostálgicas

Produzido pela DreamWorks e Marc Platt Productions, o filme utiliza locações reais, como falésias e florestas da Irlanda do Norte, adicionando autenticidade, embora dependa fortemente de CGI (com dezenas de animadores creditados), evidenciando suas raízes animadas. Técnicas como marionetes e plataformas giratórias de oito eixos aprimoram as cenas de voo, que se destacam. A trilha de John Powell, lançada pela Back Lot Music, amplifica o deslumbramento do filme, embora alguns sintam que não supera a magia do original. Problemas de mixagem sonora em cenas de ação afetam a clareza uma reclamação recorrente nas redes. Com US$ 454 milhões de bilheteria global, o filme se tornou o sexto maior sucesso de 2025.

Recepção: Sucesso Nostálgico com Críticas Mistas

Com 77% de aprovação no Rotten Tomatoes (Certified Fresh) e 61/100 no Metacritic, o filme é elogiado por sua fidelidade e visuais, mas criticado por falta de originalidade. A Variety chama o último ato de “verdadeiramente icônico”, enquanto o The Guardian dá apenas 2/5 estrelas, chamando-o de “sem alma”. A Forbes o celebra como uma “adaptação espetacular” que supera os remakes da Disney, e o ScreenRant dá 8,7/10 por elevar a obra original. Usuários do X exaltam o CGI e os momentos emocionantes, com alguns avaliando como 10/10 pela nostalgia, enquanto outros questionam sua real necessidade. Um CinemaScore A reflete a forte aprovação do público.

Pontos Fortes e Fracos de How to Train Your Dragon

Pontos Fortes:

  • Dragões criados em CGI deslumbrantes e sequências de voo empolgantes, especialmente “Test Drive”.
  • Boas atuações de Nico Parker e Gerard Butler, com Banguela roubando a cena.
  • Adaptação fiel que preserva o coração e os temas do original.

Pontos Fracos:

  • Muito parecido com o filme de 2010, com poucas ideias novas.
  • Visuais escuros e mixagem de som confusa em cenas noturnas.
  • Duração prolongada e comédia física estranha no live-action.

Veredito Final: Um Remake Emocionante e Deslumbrante que Joga Seguro

How to Train Your Dragon (2025) é um remake visualmente espetacular e emocionalmente envolvente que recria fielmente o clássico de 2010, encantando com cenas de voo de tirar o fôlego e uma história tocante. Dean DeBlois entrega uma homenagem apaixonada aos fãs, com Mason Thames, Nico Parker e Gerard Butler sustentando bem a narrativa familiar, enquanto Banguela continua irresistivelmente cativante. Contudo, o roteiro quase idêntico e a ausência de inovações ousadas fazem o filme parecer, por vezes, uma exploração nostálgica. Problemas técnicos como visuais escurecidos também o impedem de superar o original animado. Imperdível nos cinemas para famílias e fãs, é um remake forte em live-action, mas sem a magia pioneira do original.

Recomendação: Ideal para fãs de HTTYD, crianças acima de 7 anos e todos que buscam um blockbuster nostálgico. Vale a pena assistir na maior tela possível, mas sem esperar reinvenção

Nota: 3.5/5 estrelas
Onde Assistir: Disponível no Freecine

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