Fabula (2025): Uma Comédia Policial Caótica e Ambiciosa
Fabula (2025), o quinto longa-metragem do diretor holandês Michiel ten Horn, abriu o 54º Festival Internacional de Cinema de Roterdã em 30 de janeiro de 2025 e estreou nos cinemas holandeses em 9 de abril de 2025. Estrelado por Fedja van Huêt como Jos, um criminoso de 55 anos em uma busca desesperada para quebrar a maldição de infortúnio de sua família, o filme mistura comédia policial absurda com realismo mágico e folclore. Produzido em colaboração entre Holanda, Bélgica e Alemanha, arrecadou €1,2 milhão no mercado interno, recebendo aclamação em festivais por sua ousada experimentação narrativa, mas críticas mistas por sua execução irregular.
Em 14 de setembro de 2025, às 01h14 (PKT), publicações no X o descreviam como uma “viagem selvagem e estranha” (@dutchcinema) e um “conto de fadas caótico” (@filmfestivalgoer), enquanto outros o chamavam de “fracasso” (@critic22), refletindo sua recepção ambiciosa, porém divisiva.
Ten Horn, conhecido por The Deflowering of Eva van End (IFFR 2013) e Aanmodderfakker (2014), retorna a Roterdã com Fabula, um conto que desafia gêneros e se inspira nos conceitos formalistas russos de “fabula” (cronologia da história) e “syuzhet” (estrutura narrativa). Suas exibições em festivais, incluindo o Festival de Cinema da Cidade de Luxemburgo em 8 de março de 2025, geraram burburinho, posicionando-o como uma entrada peculiar do cinema de arte para o streaming no final de 2025.
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Resumo da Trama: A Busca Absurda de um Criminoso Amaldiçoado
A história segue Jos, um criminoso desastrado de uma pequena cidade em Limburg, cuja vida é atormentada por calamidades: negócios de drogas fracassados, traições familiares e uma sorte terrível. Convencido de que o infortúnio de sua família vem de uma maldição geracional ligada a um erro folclórico, Jos se une a seu jovem cúmplice turco-holandês Özgür para realizar um trabalho lucrativo que promete quebrar o feitiço.À medida que o plano desmorona em meio a contratempos cômicos e encontros surreais, Jos mergulha em sua própria linhagem, descobrindo um labirinto de histórias absurdas envolvendo personagens excêntricos de um padre atrapalhado a um carrapato falante preso em suas costas.
A narrativa não linear entrelaça as trapalhadas criminosas com o realismo mágico, apresentando um narrador (o carrapato) que intercala o enredo com comentários folclóricos. Um grande reviravolta no meio do filme revela a origem da maldição em uma lenda antiga das turfeiras, culminando em um clímax caótico onde Jos enfrenta seu destino em um confronto alucinatório. Subtramas como os choques culturais de Özgür e o casamento em crise de Jos acrescentam textura, mas às vezes parecem desconexas devido às mudanças de estilo.
Elenco e Atuações: Um Protagonista Forte e um Elenco Excêntrico
Fedja van Huêt ancora o filme como Jos, transmitindo frustração e humor com naturalidade, especialmente em uma sequência frenética de negociação de drogas que sai do controle. Sezgin Güleç, como Özgür, traz energia juvenil e nuances culturais, e sua química com van Huêt impulsiona a comédia. Michiel Kerbosch e Anniek Pheifer adicionam calor humano como a família de Jos, oferecendo atuações mais contidas que contrastam com o tom fantasioso.
O elenco abraça a excentricidade do filme, com participações coloridas, embora alguns sotaques e falas soem forçados, refletindo os desafios do dialeto de Limburg. No X, destacam-se elogios a van Huêt como “um homem comum hilário” (@dutchcinema) e a Güleç por sua “energia refrescante” (@filmfestivalgoer), embora haja críticas a “sotaques inconsistentes” (@critic22).
Direção e Fotografia: Ousada e Desconcertante
Michiel ten Horn dirige com ousadia e ecletismo, misturando o ritmo de um thriller policial com toques de fantasia, usando uma paleta acinzentada para o realismo e explosões de cor para o folclore. Filmado nas turfeiras de Limburg, o longa captura paisagens melancólicas, com destaque para uma sequência alucinatória inspirada em contos populares.A trilha sonora combina motivos folclóricos com sons eletrônicos excêntricos, ampliando o absurdo.
O ritmo de ten Horn é errático os 125 minutos passam como um redemoinho de estilos que prendem a atenção, mas correm o risco de confundir. Embora a ambição direcional brilhe, às vezes ela sobrecarrega a narrativa. No X, elogiam-se os “visuais ousados” (@cinephile88) e o “humor absurdista” (@thrillerfan99), mas há quem o chame de “bagunçado” (@docufan23).
Temas e Tom: Absurdo e Ancestralidade
Fabula explora maldições ancestrais, absurdo e as histórias que contamos, usando a jornada de Jos para satirizar o destino e o legado familiar. O tom é absurdista, mas tocante algo entre o crime excêntrico de Fargo e o realismo mágico, misturando humor e tragédia.
Com classificação equivalente a R, por linguagem e temas, o filme é indicado para maiores de 17 anos que buscam cinema alternativo e excêntrico, embora sua estranheza possa não agradar a todos. No X, é descrito como “caos instigante” (@dutchcinema) e “um deleite estranho” (@filmfestivalgoer), mas também como “confuso” (@critic22).
Produção e Trilha Sonora: Ambiciosa, mas Irregular
Produzido por uma equipe holandesa-belga-alemã, Fabula foi filmado em 2024 em Limburg, com orçamento modesto refletido nas locações e efeitos práticos. O investimento de €2,5 milhões é perceptível na diversidade estilística, embora algumas transições pareçam abruptas.A trilha sonora, que mistura elementos folclóricos e tons excêntricos, reforça o aspecto fantasioso.
O roteiro de ten Horn, inspirado nas teorias narrativas de Propp e Shklovsky, é ambicioso, mas irregular o choque de estilos compromete a coerência. Sua estreia em Roterdã (30 de janeiro de 2025) e o lançamento em 9 de abril impulsionaram o desempenho de bilheteria. No X, destacam-se elogios à “produção ambiciosa” (@screensourced), mas críticas à “execução desigual” (@docufan23).
Recepção: Ambiciosa e Divisiva
Com nota 6.7/10 no IMDb e 60% no Rotten Tomatoes, Fabula é queridinho dos festivais por sua “absurdidade ambiciosa” e pela atuação de van Huêt, sendo descrito pelos críticos como uma “comédia policial caótica”. No entanto, há queixas sobre o ritmo arrastado e a estrutura confusa, com humor considerado irregular.A pontuação do público é 65%, e o Letterboxd marca 3.1/5, refletindo um apelo moderado, especialmente entre os fãs de cinema autoral.
Pontos Fortes e Fracos de Fabula 2025
Pontos Fortes:
- Atuação hilária e comovente de Fedja van Huêt.
- Direção ousada que mistura crime e realismo mágico.
- Experimentação narrativa ambiciosa.
Pontos Fracos:
- Ritmo arrastado e estrutura confusa.
- Humor inconsistente e sotaques irregulares.
- Subtramas pouco desenvolvidas.
Veredito Final: Uma Comédia Policial Caótica, mas Cativante
Fabula (2025) é uma comédia policial caótica, porém envolvente, sustentada pela performance de Fedja van Huêt e pela ousadia experimental de Michiel ten Horn, que mescla absurdo e emoção. Apesar do ritmo arrastado e da estrutura irregular, seu encanto permanece.Indicada para maiores de 17 anos que apreciam cinema fora do comum, é imperdível nos cinemas a partir de 14 de setembro de 2025, às 01h14 (PKT). Para absurdos mais afiados, veja Fargo, mas o toque excêntrico holandês de Fabula tem seu charme único.
Nota: 6.7/10 estrelas
Onde Assistir: Disponível no Freecine
