Eleanor the Great (2025): Uma Estreia Sensível, Embora Irregular, Sobre Luto e Engano

A estreia na direção de Scarlett Johansson, Eleanor the Great, é uma comédia dramática agridoce sobre uma viúva de 94 anos que inventa uma história de sobrevivência ao Holocausto para criar um vínculo improvável com uma jovem estudante de jornalismo. Ancorado pela melhor performance da carreira de June Squibb, o filme estreou no SXSW em 9 de março de 2025, antes de chegar aos cinemas em lançamento limitado em 17 de outubro e expandir (com PVOD) em 24 de outubro. Às 22h45 (horário do Paquistão) de 29 de outubro de 2025, o X estava repleto de elogios à “vigorosa e cativante atuação” de Squibb (@indiefilmlover) e ao “toque delicado” de Johansson (@womenincinema), embora alguns considerassem a premissa “eticamente duvidosa” (@honestreviews88). Com US$ 4,1 milhões arrecadados no lançamento e uma recepção positiva do público, o filme desponta como um modesto concorrente nas categorias de atuação.

Trabalhando a partir do roteiro de Tory Kamen, Johansson constrói um estudo de personagem íntimo que lida com envelhecimento, solidão e as histórias que inventamos para continuar sendo vistos. Filmado em 2024 com um orçamento de US$ 12 milhões, o longa combina a melancolia das aposentadorias na Flórida com a luz outonal de Nova York, mostrando o olhar sensível de Johansson para a emoção, ainda que sua direção, às vezes, vacile.

Baixe o Freecine e assista aos últimos filmes. Você pode assistir a várias séries de filmes, incluindo filmes infantis, filmes de suspense, filmes de ação e comédias. O Freecine tem milhões de filmes esperando você baixar.

eleanor the great

Resumo da Trama: Uma Mentira Que Vira Salvação

Após perder sua melhor amiga Bessie (Rita Zohar) para uma doença, Eleanor Morgenstein (Squibb) deixa seu condomínio na Flórida para morar com sua filha estressada, Lisa (Hecht), e o neto adolescente Max (Price), em Manhattan. Em busca de propósito, Eleanor intercepta uma tarefa de jornalismo da estudante universitária Nina (Kellyman) e impulsivamente reivindica como sua a verdadeira história de sobrevivência ao Holocausto de Bessie. O que começa como uma mentira inofensiva sai do controle: Nina grava entrevistas, Eleanor aumenta os detalhes, e as duas acabam formando uma genuína amizade entre gerações.

Flashbacks revelam a fuga angustiante de Bessie da Polônia, em contraste com a vida privilegiada, porém solitária, de Eleanor. Subtramas exploram o esgotamento de Lisa, a apatia de Max e o distanciamento de Nina em relação ao pai (Ejiofor). O terceiro ato força um acerto de contas quando Nina descobre a mentira, levando a confrontos emocionais e perdão conquistado com lágrimas. O tempo de duração 98 minutos mantém o foco, embora a resolução ética soe um pouco apressada.

Elenco e Atuações: Squibb Rouba Cada Cena

June Squibb é uma revelação travessa, comovente e totalmente viva entregando, aos 95 anos, o tipo de triunfo tardio que merece atenção do Oscar. Sua Eleanor alterna entre sorrisos marotos e olhares de pânico com impressionante naturalidade. Erin Kellyman acompanha seu ritmo como a sincera Nina, e a química entre ambas é o coração emocional do filme. Jessica Hecht transmite desespero silencioso como Lisa, enquanto Chiwetel Ejiofor acrescenta gravidade em poucas, mas marcantes, cenas. No X, Squibb é celebrada como “energia de tesouro nacional” (@awardsbuzzdaily), e Kellyman é elogiada por seu “calor cativante” (@risingstarwatch), embora alguns apontem que Max (Price) está “mal desenvolvido” (@teencritic).

Direção e Fotografia: Íntima e Segura

Johansson dirige com notável contenção para uma estreante, favorecendo closes e luz natural para capturar as sutis expressões do luto. A diretora de fotografia Natasha Braier (The Neon Demon) banha as sequências da Flórida em tons pastéis suaves e as de Nova York em uma luz dourada crepuscular, refletindo o degelo emocional de Eleanor. O design de produção contrasta o bege estéril das comunidades de aposentados com o aconchego bagunçado da casa de Lisa. A trilha de piano de Bryce Dessner é delicada, apoiando a emoção sem dominá-la. No X, o público elogia os “visuais acolhedores, porém melancólicos” (@cinematographyfan), embora alguns considerem o ritmo “lento e disperso” (@impatientviewer).

Temas e Tom: Luto, Identidade e a Ética da Narrativa

No centro, Eleanor the Great questiona quem tem o direito de contar uma história e o que acontece quando a solidão sequestra a memória. O tom equilibra o humor de The Golden Girls com a melancolia de Amour, resultando em algo terno e humano. Classificado como PG-13, é acessível, mas comovente, ideal para maiores de 13 anos que buscam profundidade emocional sem brutalidade. No X, o filme é descrito como “um abraço e um soco no estômago” (@feelgoodfilms) e “respeitoso com os verdadeiros sobreviventes” (@historybuff22), embora alguns o chamem de “insensível” (@ethicswatch).

Produção e Trilha Sonora: Modesta, Mas Refinada

Filmado em Miami e Brooklyn com um orçamento de US$ 12 milhões, o longa aposta em locações reais e na espontaneidade de Squibb. Johansson superou dificuldades de cronograma no pós-COVID para entregar uma joia independente bem-acabada. A trilha de Bryce Dessner com cordas suaves e piano solo complementa a narrativa sem sobressair. A estreia no SXSW e o lançamento em outubro alimentaram o burburinho em torno das categorias de atuação, especialmente para Squibb. No X, há elogios aos “cenários vividos” (@productiondesignnerd), embora alguns apontem “momentos previsíveis” (@spoilerfree).

Recepção: Acolhido com Calor, Mas Alvo de Debate

Com 82% no Rotten Tomatoes e nota 6.8/10 no IMDb, Eleanor the Great recebe elogios por ser “uma aula magistral” de Squibb e por marcar uma “promissora estreia” de Johansson. Críticos destacam sua abordagem “emocional e segura, embora previsível”. O público lhe dá 88% de aprovação, e o Letterboxd registra média de 3.6/5. O burburinho no X varia entre “perfeição entre lágrimas e risadas” (@boomerfilms) e “moralmente nebuloso” (@truthinmedia).

Pontos Fortes e Fracos de Eleanor the Great

Pontos Fortes:

  • A atuação luminosa e digna de Oscar de June Squibb.
  • A química terna entre Squibb e Kellyman.
  • A direção confiante e íntima de Johansson.

Pontos Fracos:

  • O conflito ético se resolve de forma simplista.
  • Personagens secundários (especialmente Max) pouco desenvolvidos.
  • Ritmo irregular no segundo ato.

Veredito Final: Uma Estreia Encantadora Que Permanece na Memória

Eleanor the Great (2025) é uma estreia calorosa, embora instável, elevada pela presença radiante de June Squibb e por um sincero apelo à comunicação diante do luto. Suas concessões éticas impedem o status de obra-prima, mas o impacto emocional perdura. Perfeita para maiores de 13 anos que apreciam dramas de personagem com toques de ternura assista nos cinemas ou em PVOD enquanto o brilho de Squibb ainda está fresco. Para uma experiência semelhante, tente Thelma (2024), embora este ofereça um abraço mais suave e duradouro.

Nota: 6.8/10 estrelas
Onde Assistir: Disponível no Freecine

Posts Similares