Goat Girl (2025): Uma Joia Sensível e Poética de Coming-of-Age

Goat Girl (La niña de la cabra), dirigido por Ana Asensio, é uma coprodução comovente entre Espanha e Romênia que estreou no 28º Festival de Cinema de Málaga em 18 de março de 2025 e chegou aos cinemas espanhóis em 11 de abril de 2025. Produzido por Aquí y Allí Films, Avalon e Avanpost, acompanha a jovem Elena, interpretada por Alessandra González, enquanto ela enfrenta o luto e descobre a amizade na Madri de 1988. Com uma narrativa terna e atuações de estreia marcantes, o filme foi elogiado por seu retrato autêntico da infância e nuances culturais, embora alguns considerem o ritmo deliberado. Postagens no X o chamam de “belo filme familiar” (@cinephile88), mas “um pouco lento” (@moviebuff22).

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Goat Girl

Resumo da Trama: O Olhar de uma Criança Sobre um Mundo em Transformação

Situado no final da década de 1980, em Madri, Goat Girl acompanha Elena, de oito anos, que se prepara para sua Primeira Comunhão enquanto lida com a morte da avó. Sua amizade com Serezade (Juncal Fernández), uma menina cigana inseparável de sua cabra de estimação, desperta curiosidade e desafia a visão protegida de Elena sobre o mundo. Juntas, elas exploram conjuntos habitacionais, pátios escolares e ruas ensolaradas da cidade, enfrentando temas como morte, classismo, racismo e religião pelo olhar infantil. Narrada por uma Elena adulta, a história mistura realismo com um toque de conto de fadas, terminando com uma reflexão tocante sobre a inocência perdida. Apesar da riqueza emocional, a estrutura episódica pode parecer dispersa, mas a sinceridade da obra ressoa profundamente.

Elenco e Atuações: Frescor e Autenticidade

Alessandra González entrega uma estreia impressionante como Elena, com olhos expressivos que capturam inocência e encantamento, tornando-a um destaque. Juncal Fernández iguala-se a ela como Serezade, trazendo um charme livre que ilumina a amizade das duas. Lorena López, como Marisa, mãe de Elena, adiciona calor e profundidade, enquanto Javier Pereira e Enrique Villén oferecem papéis coadjuvantes sólidos. A química natural das jovens protagonistas ancora o núcleo emocional do filme, embora alguns personagens adultos fiquem subdesenvolvidos. Postagens no X elogiam a performance “cativante” de González (@spanishcine) e a amizade “pura” entre as personagens (@filmfanatic99).

Direção e Fotografia: Íntimas e Nostálgicas

Após o sombrio Most Beautiful Island, Ana Asensio cria um filme terno e intimista, fiel à perspectiva de Elena. Filmado em Madri, a cinematografia de David Tudela captura a textura da época — toldos verdes, varais e pores do sol dourados — com um brilho nostálgico. A câmera se detém em pequenos detalhes, como brincadeiras no pátio ou a cabra de Serezade, criando um vívido senso de lugar. A trilha sonora, suave e melódica, reforça o tom melancólico sem sobrepor-se. O ritmo, embora deliberado, permite que os momentos emocionais respirem, embora algumas cenas pareçam excessivamente contemplativas. Postagens no X chamam os visuais de “deslumbrantes” (@cinephile88), mas observam “planos prolongados” (@moviebuff22).

Temas e Tom: Inocência e Descoberta

O filme explora a inocência infantil, a amizade e as divisões sociais, abordando classismo, racismo e religião pelos olhos ingênuos, mas atentos, de Elena. Mostra o choque entre o encanto da infância e as realidades adultas, tendo como pano de fundo as mudanças culturais da Madri dos anos 1980. O tom é terno e agridoce, misturando comédia, drama e leve fantasia, com uma narração que evoca histórias de ninar. Indicado para maiores de 10 anos devido aos temas de perda, é um filme familiar com profundidade para todas as idades. Postagens no X o descrevem como “comovente e profundo” (@spanishcine), mas “não indicado para fãs de ação” (@cinemajunkie).

Produção e Trilha Sonora: Modestas, mas Eficazes

Produzido por Aquí y Allí Films, Avalon, La niña de la cabra AIE e Avanpost, com apoio do ICAA e do Eurimages, Goat Girl foi filmado em Madri em 2023, incluindo cenas na paróquia de San Matías, em Hortaleza. Seu orçamento modesto entrega detalhes autênticos da época, desde figurinos até cenografia. A trilha sonora, com notas acústicas suaves, complementa o tom nostálgico sem dominar. O roteiro de Asensio, enraizado na memória pessoal e cultural, equilibra leveza e peso, embora algumas transições sejam abruptas. Distribuído pela Avalon, seu lançamento limitado gerou burburinho nos festivais. Postagens no X elogiam o “charme indie” (@filmfanatic99), mas notam pequenas “arestas” (@moviebuff22).

Recepção: Acolhida Calorosa, mas de Nicho

Com nota 7.8/10 no IMDb e 85% no Rotten Tomatoes, Goat Girl é celebrado por sua narrativa “sincera e bela” e pela performance revelação de González. Críticos destacam o retrato evocativo da infância e da Madri dos anos 1980, chamando-o de “filme familiar com profundidade”. Alguns apontam o ritmo lento e a estrutura episódica como pontos fracos, preferindo uma narrativa mais enxuta. Usuários do Letterboxd dão 3,9/5, adorando a amizade “mágica”, mas achando alguns momentos “excessivamente sentimentais”. Postagens no X variam de “uma obra-prima terna” (@spanishcine) a “doce, mas lenta” (@cinemajunkie).

Pontos Fortes e Fracos de Goat Girl

Pontos Fortes:

  • Atuações autênticas e cativantes de Alessandra González e Juncal Fernández.
  • Fotografia evocativa e ambientação nostálgica na Madri dos anos 1980.
  • Exploração comovente da infância e de temas sociais.

Pontos Fracos:

  • Ritmo deliberado pode testar a paciência de alguns espectadores.
  • Estrutura episódica ocasionalmente dispersa.
  • Personagens adultos coadjuvantes pouco desenvolvidos.

Veredito Final: Uma Jornada Poética e Emocionante

Goat Girl (2025) é um drama de amadurecimento terno que captura a magia e os desafios da infância através da amizade entre Elena e Serezade. A direção intimista de Ana Asensio e as atuações brilhantes das jovens protagonistas fazem dele um destaque, apesar do ritmo pausado e da narrativa episódica. Seus visuais nostálgicos e temas comoventes ressoam, sendo ideal para fãs de dramas reflexivos e filmes familiares (a partir de 10 anos). Vale assisti-lo nos cinemas ou em VOD por seu charme poético, mas é preciso esperar uma experiência lenta e emocional, não de alta energia.

Nota: 7.8/10 estrelas
Onde Assistir: Disponível no Freecine

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