The Smashing Machine (2025): Um Retrato Brutal e Honesto da Queda de um Lutador

The Smashing Machine (2025), a estreia solo de Benny Safdie na direção após sua separação do irmão Josh, chegou aos cinemas em 3 de outubro de 2025, apresentando uma cinebiografia intensa sobre o pioneiro do MMA Mark Kerr. Estrelado por Dwayne Johnson, em um papel transformador como Kerr, e Emily Blunt como sua namorada Dawn Staples, o filme narra a ascensão do lutador no UFC e Pride FC no final dos anos 1990, marcada por vícios e turbulência pessoal. Estreando no 82º Festival Internacional de Cinema de Veneza, em 1º de setembro de 2025, onde Safdie ganhou o Leão de Prata de Melhor Diretor, o filme arrecadou US$ 2,1 milhões na estreia doméstica modesto para Johnson, mas forte para um drama esportivo da A24. Em 6 de outubro de 2025, às 08h18 (PDT), as publicações no X (antigo Twitter) destacam elogios à atuação “crua” de Johnson (@therockfan) e ao “gênio observacional” de Safdie (@indiewire), embora alguns critiquem sua “monotonia repetitiva” (@filmcritic22), refletindo sua recepção poderosa, porém polarizadora.

Baseado no documentário homônimo de John Hyams (2002), Safdie evita os clichês de cinebiografia, optando por uma abordagem quase documental misturando imagens em 16mm, VHS e 65mm para refletir a psique fragmentada de Kerr. Produzido pela A24, o filme marca uma virada ousada na carreira de Johnson, trocando o espetáculo dos blockbusters por vulnerabilidade emocional.

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The Smashing Machine

Resumo da Trama: Triunfo e Turbulência no Ringue

O filme começa em 1997, com Kerr dominando sua primeira luta no Pride FC em São Paulo, conquistando o apelido de The Smashing Machine por sua força bruta. Flashbacks mostram sua glória no wrestling amador e os conflitos domésticos brigas com Dawn por causa do uso de esteroides e a crescente dependência de analgésicos. À medida que Kerr vence torneios do UFC e defende seu título no Pride, o custo físico e emocional aumenta: uma mão quebrada, o vício fora de controle e o relacionamento em ruínas.

Safdie estrutura a narrativa em torno do auge de Kerr (1998–2000), com ciclos repetitivos de treino, lutas e recaídas, destacando sua decadência. Momentos-chave incluem uma briga violenta com Dawn após uma luta e uma passagem pela reabilitação onde Kerr encara seus demônios. O clímax sua derrota para Kazushi Sakuraba em 2000 representa uma vitória pírrica: o legado permanece, mas a vida está destruída. Subtramas como sua amizade com o treinador Mark Coleman (Ryan Bader) e aparições de Bas Rutten e Oleksandr Usyk trazem autenticidade, embora pareçam episódicas.

Elenco e Atuações: A Transformação de Johnson Rouba a Cena

Dwayne Johnson entrega a melhor atuação de sua carreira como Kerr, despindo-se do “The Rock” para dar vida a um homem colossal e atormentado ainda mais musculoso, com maquiagem pesada e cicatrizes que simbolizam vulnerabilidade. Sua raiva contida nas cenas domésticas e sua fúria explosiva no ringue mostram amplitude e intensidade, gerando rumores de indicação ao Oscar.Emily Blunt é uma revelação como Dawn, equilibrando ternura e frustração em um retrato de amor corroído pela dor. A química entre os dois é palpável e dolorosa.

Ryan Bader e Bas Rutten interpretam a si mesmos, adicionando credibilidade às cenas de luta, enquanto a breve participação de Usyk reforça o realismo. O elenco de lutadores não profissionais aumenta a autenticidade, embora alguns diálogos soem artificiais. Postagens no X exaltam a atuação “devastadora” de Johnson (@therockfan) e a performance “comovente” de Blunt (@indiewire), mas criticam os papéis secundários “apagados” (@filmcritic22).

Direção e Fotografia: Observacional e Imersiva

Benny Safdie dirige com precisão observacional, rejeitando as convenções tradicionais do gênero. O filme alterna texturas visuais VHS nas lutas, 16mm na vida doméstica e 65mm nos momentos emocionais para expressar a instabilidade mental de Kerr. A fotografia de Maceo Bishop mergulha o público no mundo do lutador: câmera trêmula no octógono, planos fixos na reabilitação.A edição, feita pelo próprio Safdie, reflete a repetição do vício, reforçando o ciclo autodestrutivo embora possa gerar sensação de monotonia.

O ritmo é deliberado, adequado aos 123 minutos, e desafia o espectador ao focar nas falhas humanas em vez de triunfos. Postagens no X elogiam o “estilo imersivo” (@cinephile88) e as “lutas cruas” (@thrillerfan99), embora alguns achem o filme “sem ritmo” (@docufan23).

Temas e Tom: Vício e Identidade

The Smashing Machine aborda vício, identidade e fracasso, apresentando a vida de Kerr como uma reflexão sobre a queda inevitável dos invencíveis. O tom é brutal e empático, misturando o realismo esportivo à introspecção emocional lembrando The Wrestler, mas sem melodrama.

Classificado como R por violência e uso de drogas, o filme é voltado para maiores de 17 anos e oferece uma experiência intensa e honesta. No X, é descrito como “profundamente real” (@dramaaddict) e “um anti-biopic brilhante” (@filmfanatic99), embora alguns o considerem “depressivo” (@critic22).

Produção e Trilha Sonora: Fiel e Sentida

Produzido pela A24, The Smashing Machine foi filmado em 2025 nos EUA e Japão, com orçamento de US$ 15 milhões, refletido na autenticidade das locações e das coreografias de luta. O projeto superou atrasos causados pelas greves de Hollywood e alcançou um tom híbrido entre documentário e ficção.
A trilha sonora, composta por percussões jazzísticas e sons ambientes, reforça a angústia de Kerr

O roteiro de Safdie, adaptado fielmente do documentário de Hyams, privilegia o realismo em detrimento do ritmo, e sua repetição pode cansar. A estreia em Veneza (1º de setembro de 2025) e o lançamento em outubro alinharam o filme à temporada de premiações. Postagens no X elogiam a “adaptação fiel” (@indiefilmfan), mas apontam a “estrutura repetitiva” (@moviebuff22).

Recepção: Transformador, mas Cansativo

Com nota 7.1/10 no IMDb e 74% no Rotten Tomatoes, The Smashing Machine é amplamente elogiado pela atuação “transformadora” de Johnson e pela “genialidade observacional” de Safdie. Críticos o chamam de “anti-biopic envolvente”, mas destacam sua “falta de forma narrativa” e “monotonia”. O público (76%) e o Letterboxd (3.5/5) indicam forte apoio, especialmente entre fãs de MMA.

Pontos Fortes e Fracos de The Smashing Machine

Pontos Fortes:

  • Atuação vulnerável e surpreendente de Dwayne Johnson.
  • Estilo observacional e sequências de luta imersivas.
  • Retrato honesto do vício e do fracasso.

Pontos Fracos:

  • Estrutura repetitiva e narrativa difusa.
  • Personagens secundários pouco desenvolvidos.
  • Lutas autênticas, mas visualmente planas.

Veredito Final: Uma Atuação “Smashing” em uma Máquina Estagnada

The Smashing Machine (2025) é um poderoso veículo para a melhor performance de Dwayne Johnson, elevado pela direção ousada de Benny Safdie e por seu olhar cru sobre o preço da glória no MMA. Apesar da estrutura repetitiva e da falta de forma tradicional, sua honestidade emocional é marcante.
Indicado para maiores de 17 anos e fãs de dramas intensos, é um filme obrigatório nos cinemas em outubro de 2025.

Nota: 7.1/10 estrelas
Onde Assistir: Disponível no Freecine

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