The Farmer’s Daughter (2025): Um Documentário Comovente, Mas Contido
The Farmer’s Daughter (2025), dirigido por Scott England, é um documentário tocante que acompanha a jornada de Tara Barrett-Duzan, de âncora de TV bem-sucedida a agricultora no interior de Illinois, preservando o legado de sua família. Estreando no Crown Point International Film Festival em 1º de fevereiro de 2025 e lançado na Amazon Video em abril, o filme produzido pela Half Moon Digital explora a resiliência após a tragédia. Críticos elogiam sua narrativa íntima e autenticidade rural, mas observam seu escopo limitado e falta de apelo cinematográfico. Postagens no X o chamam de um olhar “emocionante” sobre a vida no campo, embora alguns o considerem “muito específico”.
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Resumo da Trama: Da Bancada do Telejornal ao Banco do Trator
O documentário segue Tara Barrett-Duzan, ex-âncora da WAND-TV em Illinois, que retorna à fazenda da família após as mortes repentinas do irmão e do pai, Ron Barrett, ambos vítimas de câncer nos anos 2010. Diante da possibilidade de perder a fazenda, Tara troca o estúdio de TV pelo campo, aprendendo a lidar com a agricultura apesar da pouca experiência. O filme acompanha um ano de sua vida, capturando desafios físicos, dificuldades financeiras e o apoio da comunidade, incluindo vizinhos e seu marido, Jared Duzan. Um momento comovente junto aos túmulos do pai e do irmão ressalta sua determinação. Apesar da carga emocional, a narrativa é linear e carece de um contexto mais amplo, segundo os críticos.
Elenco e Atuação: Autenticidade com Limitações
Tara Barrett-Duzan é o coração do filme, com uma presença natural que transmite vulnerabilidade e força embora sua familiaridade com a câmera torne alguns momentos um pouco ensaiados, segundo o DTN. Jared Duzan, seu marido, e o agricultor local David Brown oferecem depoimentos sinceros, enquanto aparições de vizinhos e trabalhadores rurais acrescentam um senso de comunidade. O diretor Scott England, ex-colega de Tara, proporciona proximidade, mas corre o risco de parcialidade, de acordo com os críticos. A ausência de atores profissionais mantém a autenticidade, mas a falta de vozes diversas limita a profundidade. Usuários do X elogiam a jornada “relatável” de Tara, mas destacam que os coadjuvantes são “pouco explorados”.
Direção e Cinematografia: Íntima, Mas Pouco Marcante
Scott England, em sua estreia como diretor, entrega um retrato pessoal, utilizando sua ligação com Tara para capturar momentos crus, como suas reflexões à beira do trator. A cinematografia, centrada nas paisagens naturais de Illinois, é funcional, mas sem brilho visual com estética de “vídeo caseiro”, segundo críticas no IMDb. A trilha sonora é mínima, dando espaço aos sons ambientes da fazenda, o que reforça a autenticidade, mas se torna repetitiva. Com 81 minutos de duração, o ritmo é enxuto, mas deixa de explorar temas agrícolas mais amplos, como mudanças climáticas ou economia rural. Críticos reconhecem a sinceridade, mas consideram o visual “plano”, segundo o Metacritic.
Temas e Tom: Resiliência e Comunidade
O filme aborda resiliência, legado familiar e o poder da comunidade, destacando a decisão de Tara de priorizar a herança da família em detrimento da carreira. O tom é sincero e reflexivo, com momentos de força silenciosa como Tara cultivando a terra perto dos túmulos do pai e do irmão. O documentário faz leves menções aos desafios do campo, mas foca na superação pessoal, tornando-o acessível para maiores de 10 anos. Críticos valorizam a mensagem inspiradora, mas criticam o foco estreito, que evita questões sistêmicas. Usuários do X o descrevem como um tributo “afetuoso” aos agricultores, embora alguns o considerem “conservador demais” para ter impacto amplo.
Produção e Trilha Sonora: Modesta, Mas Eficiente
Produzido pela Half Moon Digital com um orçamento de US$ 9.000, o filme maximiza seus recursos com filmagens práticas em Illinois. A produção, realizada ao longo de um ano, é íntima, mas limitada pela escala reduzida e edição simples. A trilha sonora, baseada em sons naturais e música discreta, reforça o tom realista, embora não seja memorável. A estreia em festival e o lançamento na Amazon Video refletem ambições modestas, sem apoio de grandes estúdios. Postagens no X elogiam a produção “crua”, mas alguns apontam momentos “amadores”.
Recepção: Acolhedora, Mas de Nicho
Com nota 666/10 no IMDb e sem avaliação no Rotten Tomatoes devido ao número limitado de críticas, The Farmer’s Daughter encontra eco em públicos específicos. O DTN a chama de uma “história de coração e confiança”, elogiando a trajetória de Tara, enquanto críticos apontam a falta de ambição cinematográfica. O site The Review Geek a descreve como “íntima, mas pouco notável”, e usuários do Letterboxd valorizam sua sinceridade, mas sentem falta de um contexto mais abrangente. No X, a média de avaliação gira em torno de 7/10, destacando seu “realismo genuíno”, mas com apelo maior para públicos rurais ou fãs de documentários. Sua exibição no Crown Point adiciona prestígio, mas não gerou grande repercussão.
Forças e Fraquezas de Farmer’s Daughter
Pontos Fortes:
- Jornada autêntica e comovente de Tara Barrett-Duzan, do jornalismo à agricultura.
- Retrato íntimo da comunidade rural e do legado familiar.
- Curta duração (81 minutos) que mantém o foco e a sensibilidade da narrativa.
Pontos Fracos:
- Escopo limitado, sem explorar questões agrícolas ou sistêmicas mais amplas.
- Cinematografia funcional, mas sem dinamismo visual.
- Relação pessoal do diretor com a protagonista compromete a imparcialidade e a profundidade da narrativa.
Veredito Final: Um Retrato Tocante, Porém Limitado
The Farmer’s Daughter (2025) é um documentário sincero e emocional que retrata a inspiradora transição de Tara Barrett-Duzan do jornalismo à vida no campo, mantendo vivo o legado de sua família em Illinois. A narrativa pé-no-chão e o foco na comunidade comovem, mas a ausência de polimento visual e de contexto mais amplo o restringem a um público de nicho. Ideal para fãs de documentários ou interessados na vida rural, é uma boa pedida para uma noite tranquila e reflexiva na Amazon Video. Indicado para maiores de 10 anos por temas emocionais.
Nota: 6.6/10 estrelas
Onde Assistir: Disponível no Freecine
