Diablo (2025): Um Banquete de Ação Brutal com Narrativa Fraca
Diablo (2025), dirigido por Ernesto Díaz Espinoza, é um thriller de ação direto para VOD de alta octanagem estrelado pelos ícones das artes marciais Scott Adkins e Marko Zaror. Filmado na Colômbia e lançado em 13 de junho de 2025 pela Grindstone Entertainment e Lionsgate, o filme segue o ex-presidiário Kris Chaney (Adkins) em uma missão para sequestrar Elisa (Alanna De La Rossa), filha de um mafioso colombiano (Lucho Velasco), para cumprir uma promessa feita à mãe dela. Perseguido pelo psicótico El Corvo (Zaror), Kris enfrenta ação implacável. A crítica elogia a “aula magistral” de coreografia de lutas, mas o enredo simplista e os tons sombrios dividem o público. Postagens no X chamam o filme de uma “aventura brutal e divertida” para fãs de ação, mas apontam sua história previsível.
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Resumo da Trama: Um Enredo Direto ao Ponto
Kris Chaney (Adkins), um ex-presidiário e ex-assaltante de bancos, invade a Colômbia para sequestrar Elisa (Alanna De La Rossa), a filha adolescente do chefão do crime Vicente (Lucho Velasco), para honrar uma promessa feita à mãe dela, Leonor. Sua missão desencadeia uma caçada, com os capangas de Vicente e o assassino desequilibrado El Corvo (Zaror) que possui uma mão metálica com lâminas perseguindo-os. Enquanto Kris e a desafiadora Elisa se confrontam em sua jornada, segredos são revelados, mostrando o envolvimento pessoal de Kris. O enredo, embora previsível, com uma reviravolta anunciada sobre a ligação entre Kris e Elisa, entrega ação ininterrupta, culminando em um confronto brutal em uma fábrica de cascalho. Críticos apontam a narrativa como “fraca”, mas elogiam as lutas incessantes.
Elenco e Atuações: Adkins e Zaror Roubam a Cena
Scott Adkins oferece sua atuação habitual intensa e cinética como Kris, misturando artes marciais graciosas com um toque de cansaço, refletindo a idade e o passado do personagem. Marko Zaror é o destaque como El Corvo, um vilão excêntrico e assustador cuja mão metálica e traços peculiares (como oferecer doces às vítimas) evocam o estilo dos vilões de James Bond. Alanna De La Rossa se sai bem como a rebelde Elisa, cuja rebeldia realista adiciona coração à história, embora algumas postagens no X a considerem “irritante”. Lucho Velasco e Diana Hoyos são competentes, mas pouco desenvolvidos. A química entre Adkins e Zaror, aprimorada desde John Wick: Capítulo 4, eleva cada confronto.
Direção e Cinematografia: Cinética, mas Crua
Ernesto Díaz Espinoza, veterano da ação latino-americana como Fist of the Condor, mantém Diablo em ritmo acelerado, com lutas filmadas de forma limpa e ampla pelo diretor de fotografia Niccolo De La Fere. Filmado nas paisagens vibrantes da Colômbia, os cenários práticos e as cenas de ação à luz do dia evitando a “câmera trêmula” brilham, especialmente em uma luta no meio do filme que evoca o estilo de Gareth Evans. No entanto, o orçamento limitado se reflete em valores de produção irregulares, e o roteiro, coescrito por Adkins, Zaror e Mat Sansom, prioriza as lutas em detrimento da profundidade. A trilha sonora de Jed Kurzel adiciona intensidade, mas soa genérica. Os críticos elogiam a ação “elegante”, mas apontam problemas de ritmo nas cenas sem lutas.
Temas e Tom: Ação Acima da Substância
Diablo aborda temas como redenção, traição e família, com a missão de Kris ligada a promessas do passado e a vingança de El Corvo sugerindo rancores mais profundos. O tom é barulhento, pulp e descaradamente B-movie, com nuances sombrias, por vezes misóginas, que alguns críticos consideram desconfortáveis. O cenário colombiano faz referência à cultura narco e à falta de leis, mas esses temas são “meras pinceladas” para justificar a próxima luta. Postagens no X destacam a ação “insana” e o vilão de Zaror, “ao estilo Exterminador do Futuro”, mas lamentam a falta de profundidade emocional. É um filme que conhece seu público puristas da ação.
Produção e Trilha Sonora: Enxuto e Direto
Produzido por Film Mode Entertainment, Agora Films e Buffalo 8, Diablo foi filmado na Colômbia entre 13 de fevereiro e 9 de março de 2024, com um orçamento modesto. Os cenários práticos e as cenas externas vibrantes maximizam o valor, criando um pano de fundo “deslumbrante”, embora alguns efeitos pareçam datados. A coreografia de lutas de Zaror é um destaque, com múltiplos confrontos entre Adkins e Zaror, incluindo um final “brutal”. A trilha sonora, embora eficaz, carece de faixas memoráveis. Os críticos reconhecem a habilidade de Espinoza em “fazer muito com pouco”, tornando o filme um destaque indie de ação, apesar das falhas narrativas.
Recepção: Sucesso Entre Fãs de Ação
Com 71% no Rotten Tomatoes e 5,9/10 no IMDb, Diablo conquistou os fãs. The Action Elite e Action-Flix deram 4/5, chamando o filme de uma “aula magistral de artes marciais”, enquanto Keith-Loves-Movies deu 88% pelos combates e atuações. O Collider destacou sua história “esquecível” mas elogiou os confrontos entre Adkins e Zaror (2,5/4). O ScreenRant considerou o filme “confortável” mas sem ambição, e a IGN elogiou a atuação “madura” de Adkins (7/10). Postagens no X enaltecem as lutas “incendiárias” mas criticam o enredo “previsível”. É um B-movie divisivo, mas emocionante.
Forças e Fraquezas de Diablo
Pontos Fortes:
- Coreografia de lutas de alto nível por Marko Zaror, com múltiplos confrontos entre Adkins e Zaror.
- Performance confiável de Scott Adkins e vilão desequilibrado de Marko Zaror.
- Cenário vibrante na Colômbia e cinematografia cinética e limpa.
Pontos Fracos:
- Enredo fraco e previsível com personagens pouco desenvolvidos.
- Tons sombrios e, por vezes, desagradáveis que não servem à história.
- Problemas de ritmo nas cenas sem ação e limitações orçamentárias.
Veredicto Final: Imperdível para Puristas da Ação
Diablo (2025) entrega exatamente o que os fãs de Scott Adkins e Marko Zaror desejam: artes marciais brutais e coreografadas com maestria e um vilão memorável. Seu cenário colombiano e ritmo implacável tornam-no uma experiência emocionante, mas o roteiro simplista e os tons sombrios impedem que alcance a excelência. Perfeito para streaming no Amazon Video ou Apple TV, é um B-movie de primeira para quem prioriza chutes sobre profundidade de personagens.
Nota: 3.5/5 estrelas
Onde Assistir: Disponível no Freecine