Depois da Caçada (2025): Uma Exploração Cativante, porém Falha, da Verdade e do Poder
Depois da Caçada (After the Hunt, 2025), dirigido por Luca Guadagnino, abriu o 27º Festival Internacional de Cinema do Rio de Janeiro em 3 de outubro de 2025, com estreia nos cinemas de São Paulo e Rio de Janeiro em 9 de outubro, seguida por um lançamento nacional em 16 de outubro.Estrelado por Julia Roberts como a professora de filosofia Alma Imhoff, Ayo Edebiri como sua aluna destaque Maggie Price, e Andrew Garfield como o colega Hank Gibson, o filme acompanha Alma enquanto ela enfrenta a acusação de abuso feita por Maggie contra Hank, o que a obriga a confrontar um segredo sombrio do seu passado.
Lançado há poucos dias, o filme arrecadou R$ 2.5 milhões (US$ 450 mil) em seu fim de semana de estreia no Brasil, recebendo elogios por seu elenco estelar e pela sensualidade característica de Guadagnino. Até as 22h45 (horário do Paquistão) de 9 de outubro de 2025, postagens no X exaltavam a “química elétrica” entre Roberts e Edebiri (@cinebrasilfan) e a “elegância perturbadora” do filme (@filmfestivalgoer), embora alguns critiquem o “roteiro estúpido” e a “falta de curiosidade” (@critic22), resumindo bem sua recepção cativante, porém imperfeita.
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Resumo da Trama: Um Labirinto de Acusações e Segredos
A história se passa na Universidade de Yale, onde Alma Imhoff, professora titular de filosofia, organiza um jantar para colegas e alunos. A conversa intelectual da noite ganha um tom tenso quando sua protegida Maggie Price acusa o colega e amigo próximo de Alma, Hank Gibson, de assédio sexual após ele tê-la levado para casa bêbada.Enquanto Alma tenta lidar com as consequências investigações, pressão da mídia e relações abaladas, flashbacks revelam um segredo enterrado em seu passado que ameaça sua carreira e seu casamento com Frederick (Michael Stuhlbarg).
A narrativa constrói tensão por meio de diálogos complexos e dilemas morais, com Alma dividida entre a lealdade a Hank e o apoio a Maggie. Uma revelação no meio do filme sobre o passado de abuso de Alma adiciona profundidade, culminando em um confronto climático que a obriga a escolher entre o silêncio e a verdade. Subtramas, como o declínio emocional de Frederick e as pressões acadêmicas de Maggie, enriquecem o drama, mas às vezes parecem dispersas refletindo a longa duração de 139 minutos.
Elenco e Atuações: Um Conjunto Brilhante e Intenso
Julia Roberts comanda o filme como Alma, cuja fachada controlada vai se quebrando aos poucos especialmente em uma cena diante do espelho que captura seu conflito interno.Ayo Edebiri é uma revelação como Maggie, equilibrando vulnerabilidade e fúria; sua defesa de tese é um ponto alto que mistura dor e intelecto.Andrew Garfield dá vida a Hank com um charme inquietante, cuja degradação gradual adiciona profundidade trágica, enquanto Michael Stuhlbarg traz humor seco e sofrimento contido como Frederick.
O elenco de apoio incluindo Anne Heche em uma comovente aparição póstuma entrega atuações sólidas, embora alguns personagens secundários pareçam arquetípicos.Usuários do X elogiaram o “poder bruto” de Edebiri (@cinebrasilfan) e o “desmoronamento sutil” de Roberts (@filmfestivalgoer), embora alguns tenham apontado o “tom único e ameaçador” de Garfield (@critic22).
Direção e Fotografia: Sensual e Sutil
Luca Guadagnino dirige com sua sensualidade característica, transformando os corredores de Yale em um labirinto de egos e segredos. Destaques incluem um jantar à luz de velas carregado de tensão silenciosa.A fotografia de Sayombhu Mukdeeprom usa foco raso e sombras quentes, criando uma atmosfera onírica, enquanto a trilha de Trent Reznor e Atticus Ross pulsa com inquietação, incluindo toques brasileiros como “Lígia” de Tom Jobim e “É preciso perdoar” de Caetano Veloso.
O ritmo deliberado de Guadagnino permite que os diálogos fervilhem, mas a longa duração de 139 minutos às vezes dilui o impacto com debates repetitivos. A ambiguidade do final que deixa as acusações sem resolução é intrigante, mas também frustrante.Críticos no X elogiam as “imagens assombrosas” (@cinephile88) e a “tensão elegante” (@thrillerfan99), embora outros o chamem de “pretensioso” (@docufan23).
Temas e Tom: Poder, Verdade e #MeToo
Depois da Caçada disseca dinâmicas de poder, verdade e o legado do #MeToo, usando a crise de Alma para explorar conivência institucional e hipocrisia pessoal.O filme questiona narrativas de sobrevivência e alianças morais, com um tom intelectual, mas íntimo, que lembra Bela Vingança (Promising Young Woman) porém com o toque sensual de Guadagnino.
Classificado como R (maiores de 17 anos) por seus temas maduros, é voltado a quem busca um drama provocante, embora sua ambiguidade possa dividir opiniões.
Postagens no X o chamam de “atual e perturbador” (@cinebrasilfan) e “um acerto de contas do #MeToo” (@filmfestivalgoer), enquanto outros o consideram “inconclusivo e tolo” (@critic22).
Produção e Trilha Sonora: Refinado, mas Provocante
Produzido pela Frenesy Film e Fremantle, Depois da Caçada foi filmado em Yale em 2024, com um orçamento de US$ 15 milhões refletido em cenários e figurinos elegantes.Apesar de atrasos por greves, o resultado é um retrato rico e texturizado do ambiente acadêmico. A trilha de Reznor e Ross é um triunfo, mesclando sons eletrônicos inquietantes com referências culturais brasileiras.
O roteiro de Guadagnino, baseado em uma ideia original, oferece diálogos densos, mas sua falta de desfecho sacrifica a resolução emocional. A estreia no Festival do Rio (3 de outubro) e o lançamento em São Paulo/Rio (9 de outubro) impulsionaram sua boa abertura de bilheteria.Críticos elogiaram a “produção polida” (@screensourced), mas notaram a “ambiguidade provocativa” (@docufan23).
Recepção: Cativante, porém Divisiva
Com nota 6.0/10 no IMDb e 55% no Rotten Tomatoes, Depois da Caçada é elogiado por sua química elétrica entre Roberts e Edebiri e pela elegância perturbadora da direção de Guadagnino.Entretanto, críticos condenam seu “roteiro estúpido” e “falta de curiosidade narrativa”, com alguns achando sua ambiguidade frustrante.A pontuação de 62% do público e 3.0/5 no Letterboxd refletem opiniões divididas, especialmente entre espectadores de festivais.
Pontos Fortes e Fracos de Depois da Caçada
Pontos Fortes:
- Atuações intensas de Julia Roberts e Ayo Edebiri.
- Direção sensual e inquietante de Luca Guadagnino.
- Discussão atual e relevante sobre poder e verdade.
Pontos Fracos:
- Roteiro confuso e sem curiosidade narrativa.
- Ambiguidade frustrante e debates repetitivos.
- Personagens secundários subdesenvolvidos.
Veredito Final: Uma Caçada Provocante, mas Incompleta
Depois da Caçada (2025) é um drama provocante que cativa com a química entre Julia Roberts e Ayo Edebiri e com a tensão elegante da direção de Luca Guadagnino, oferecendo um retrato atual do movimento #MeToo.Seu roteiro fraco e final ambíguo diminuem o impacto, mas o desconforto que provoca permanece.Indicado para maiores de 17 anos que buscam dramas intelectuais e instigantes, é imperdível nos cinemas a partir de 9 de outubro de 2025.Para quem prefere uma sátira mais afiada, Bela Vingança é a melhor escolha mas o estilo deste filme ainda intriga e desafia.
Nota: 6.0/10 estrelas
Onde Assistir: Disponível no Freecine
