Toxic (2024): Um Drama Lituano Assustador e Intenso
Toxic (lituano: Akiplėša, que significa “uma pessoa ousada, descarada”), dirigido por Saulė Bliuvaitė em sua estreia em longas-metragens, é um drama de amadurecimento lituano sombrio que estreou no 77º Festival de Cinema de Locarno, onde venceu o Leopardo de Ouro. Estrelado pelas estreantes Vesta Matulytė e Ieva Rupeikaitė como adolescentes em uma escola de modelagem tóxica, o filme aborda imagem corporal, pressões sociais e amizade feminina em uma cidade industrial decadente. Produzido por Giedrė Burokaitė e distribuído pela Bendita Film Sales, Toxic foi elogiado pela crítica por sua arte visual e atuações cruas, embora tenha sido criticado pelo ritmo lento e por temas excessivamente pesados. Usuários do X chamam o filme de “perturbador” e “visualmente deslumbrante”, embora alguns o considerem “repetitivo”.
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Resumo da Trama: Uma Jornada Sombria de Autodestruição
Ambientado em uma cidade mineira lituana em decadência nos anos 2000, Toxic acompanha Marija, de 13 anos (Matulytė), enviada para viver com sua avó (Gabrėnaitė) e alvo de bullying por causa de sua leve deficiência. Na escola, ela entra em conflito com a volátil Kristina (Rupeikaitė), que rouba sua calça jeans após uma briga no vestiário. Ambas sonham em fugir dali e se inscrevem em uma escola de modelagem local que promete fama, mas impõe padrões corporais extremos. O regime da escola dietas de fome, bulimia e treinamentos invasivos leva as garotas ao limite físico e emocional, dando origem a uma amizade complexa baseada em dor compartilhada. Inspirado na juventude de Bliuvaitė e no documentário Girl Model, o filme culmina em um final sombrio e ambíguo, com cenas “desconfortáveis” de violação corporal, segundo o IMDb. Críticos elogiam sua narrativa equilibrada, mas lamentam a falta de profundidade psicológica nas personagens.
Elenco e Atuações: Crú e Revelador
Vesta Matulytė entrega uma performance “introspectiva” como Marija, cuja dor silenciosa ancora o filme, segundo o Screen Daily. Ieva Rupeikaitė oferece uma Kristina “mercurial”, com uma química evolutiva que parece autêntica, segundo a Variety. Eglė Gabrėnaitė traz seriedade como a avó, embora tenha pouco tempo em cena, conforme o Letterboxd. Giedrius Savickas, como o pai de Kristina, tem papel irrelevante, segundo críticos. O processo de seleção de dois anos rendeu estreias “extraordinárias” das protagonistas, cujos closes impulsionam a narrativa, segundo o Cineuropa. Usuários do X elogiam a “química genuína”, mas notam expressões repetitivas.
Direção e Fotografia: Sóbria e Impactante
Saulė Bliuvaitė, inspirada por sua experiência no mundo da moda, cria um filme “visualmente deslumbrante”, com uma “energia rebelde”, segundo o Rotten Tomatoes. Filmado em Kaunas e Vilnius em meados de 2023, os cenários industriais apocalípticos contrastam com o ambiente estéril da escola de modelagem, conforme o IMDb. A cinematografia, com tons de cinza apagados e detalhes vibrantes nos figurinos, remete ao filme Pleasure de Ninja Thyberg, segundo o The Guardian. O ritmo lento aprofunda o peso emocional, mas corre o risco de se tornar monótono, segundo o Cineuropa. A trilha sonora, embora rara e inquietante, não é memorável, segundo críticos. Posts no X dizem que os visuais são “quadros dignos de moldura”, mas com um meio “arrastado”.
Temas e Tom: Doloroso e Provocador
Toxic aborda imagem corporal, amizade feminina e pressão social, tratando o corpo como “moeda” e “fonte de dor”, segundo a diretora. O tom é implacável, mas empático, evitando miséria gratuita, conforme o IMDb. Ambientado nos anos 2000, o filme critica o impacto da indústria da moda nas adolescentes, com cenas que exigem “estômago forte”, segundo o IMDb. A representação sensível dos personagens masculinos reflete o olhar feminino de Bliuvaitė, conforme posts no X. Indicado para maiores de 17 anos devido a temas perturbadores e horror corporal, o filme é “profundamente emocional”, mas pouco inovador, segundo o Letterboxd. Usuários do X o chamam de “necessário”, mas “difícil de digerir”.
Produção e Trilha Sonora: Ambição de Cinema de Arte
Produzido por Giedrė Burokaitė e distribuído pela Bendita Film Sales, Toxic foi filmado com um orçamento modesto na Lituânia, segundo a Wikipedia. A vitória no Leopardo de Ouro em Locarno impulsionou sua presença em festivais como Cyprus Film Days e Baltic Film Festival, segundo o Cineuropa. As greves de Hollywood em 2023 atrasaram a pós-produção, segundo a Wikipedia. A trilha sonora discreta reforça o tom sombrio, mas carece de faixas marcantes, conforme críticos. A visão autoral de Bliuvaitė se destaca, segundo o IMDb, embora alguns considerem a narrativa “repetitiva”, segundo o Letterboxd. Usuários do X admiram o “feito artístico”, mas reconhecem o apelo limitado ao grande público.
Recepção: Aclamado, mas Divisivo
Com 90% no Rotten Tomatoes e nota 7,0/10 no IMDb, Toxic é elogiado como um “ensaio perturbador” sobre sexualidade e pobreza, segundo Peter Bradshaw, do The Guardian. O Cineuropa aplaude as atuações “genuínas”, enquanto o Screen Daily destaca a química entre as protagonistas. A Variety considera as atuações “extraordinárias”, mas nota que o filme sacrifica a exploração interior em favor do impacto visual, segundo Web:0. Usuários do Letterboxd deram 3 de 5 estrelas, citando imagens marcantes, mas temas repetitivos, segundo Web:2. No X, os comentários variam de “estiloso” (@carolinebhive) a “indigesto” (@AssIMMIrzA4), refletindo sua natureza polarizadora.
Pontos Fortes e Fracos de Toxic
Pontos Fortes:
- Atuações “extraordinárias” de Vesta Matulytė e Ieva Rupeikaitė, segundo a Variety
- Estética industrial visualmente deslumbrante e tom inquietante, segundo o Cineuropa
- Crítica empática ao impacto da indústria da moda, segundo o The Guardian
Pontos Fracos:
- Ritmo lento que pode se tornar monótono, segundo o IMDb
- Temas repetitivos e pouca profundidade nas personagens, segundo o Letterboxd
- Horror corporal explícito pode afastar espectadores, segundo posts no X
Veredito Final: Uma Farsa Divertida, porém Esquecível
Toxic (2024) é um drama visualmente impactante e emocionalmente cru que aborda imagem corporal e amizade feminina com honestidade brutal, sustentado pelas atuações marcantes de Vesta Matulytė e Ieva Rupeikaitė. A estreia de Saulė Bliuvaitė brilha em Locarno, mas sofre com ritmo lento e temas já conhecidos, segundo o Letterboxd. Ideal para fãs de cinema autoral que apreciam dramas sombrios e reflexivos (acima de 17 anos), é uma experiência intensa, com cenas perturbadoras. Assista sob demanda (VOD) pela sua arte mas prepare-se para uma jornada pesada.
Nota: 7.0/10 estrelas
Onde Assistir: Disponível no Freecine
