Forgive Us All (2025): Um Neo-Western de Horror Cru e Emocional

Forgive Us All (2025), longa-metragem de estreia da diretora australiana radicada na Nova Zelândia Jordana Stott, é um ousado neo-western de horror que mistura o medo pós-apocalíptico com profundidade emocional. Estrelado por Lily Sullivan como Rory, uma mãe enlutada em um mundo devastado por um vírus, o filme foi financiado independentemente por Stott e o co-roteirista/produtor Lance Giles, com recursos vindos da venda da Youfoodz. Lançado pela Rialto Distribution na Austrália (1º de maio) e Nova Zelândia (8 de maio), com distribuição internacional via VOD pela Samuel Goldwyn Films e Reason8 Films (11 de julho), o longa é elogiado por seus visuais e a performance intensa de Sullivan, embora receba críticas por falhas narrativas. Postagens no X o descrevem como um “soco no estômago” e um “culto em ascensão”, embora alguns o considerem “lento demais”.

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Forgive us all

Resumo da Trama: Sobrevivência e Redenção em um Mundo Sombrio

Em uma Aotearoa pós-apocalíptica assolada por um vírus biotecnológico que transforma humanos em “Howlers” monstros canibais e estridentes, Rory (Sullivan), uma mãe em luto, vive isolada em uma cabana remota em Queenstown com seu sogro Otto (Roxburgh). Devastada pela perda do filho e da neta, sua solidão é interrompida quando Noah (Giles), um estranho ferido, chega carregando uma vacina e uma história de esperança. Perseguida pela organização totalitária G.M.A. e um trio de rastreadores Logan (Mulvey), Scout (Peters) e Brooks (Makoare), Rory precisa decidir se arrisca sua vida por uma chance de redenção. A narrativa, de ritmo lento e enraizada no luto e na ambiguidade moral, culmina em um terceiro ato brutal e assombroso, embora buracos na trama, como a logística da vacina, gerem frustração, segundo o Creepy Catalog.

Elenco e Atuações: Sullivan como Pilar Emocional

Lily Sullivan entrega uma performance “crua e devastadora” como Rory, com seus olhos carregados de dor sustentando o peso emocional do filme, segundo o SpicyPulp. Sua atuação é o “pilar emocional” da obra, superando até seu papel em Evil Dead Rise. Richard Roxburgh, como Otto um veterano britânico endurecido é considerado o “MVP” (melhor do elenco), combinando pragmatismo estoico com dor contida. Callan Mulvey (Logan) e Bree Peters (Scout) são ameaçadores, mas pouco desenvolvidos, enquanto Lance Giles (Noah) é sincero, porém limitado por diálogos truncados, segundo o Creepy Catalog. Dean O’Gorman e Lawrence Makoare adicionam um toque local. Usuários do X elogiam a intensidade “partidora de corações” de Sullivan, mas notam falta de profundidade no restante do elenco.

Direção e Fotografia: Deslumbrante, mas Deliberada

Jordana Stott, formada em cinema pela Bond University, traz uma abordagem “meditativa e feminina” ao gênero zumbi, segundo o SpicyPulp, construindo uma visão “poética” e brutal. Filmado em Queenstown por Peter McCaffrey (M3gan), o longa transforma os Alpes do Sul em um “inferno pustulento e chamuscado” com tons alaranjados e verdes doentios, evocando Onde os Fracos Não Têm Vez e Madrugada dos Mortos. O ritmo lento, apesar de tenso, se arrasta em certos momentos, segundo o Letterboxd, mas a violência “dilacerante” do terceiro ato compensa, segundo Samuel Hames. A trilha sonora de Brandon Roberts intensifica o suspense, embora não se destaque, segundo críticos. Usuários do X chamam os visuais de “perigosamente belos”, mas apontam problemas de ritmo.

Temas e Tom: Luto e Complexidade Moral

O filme explora luto, redenção e sobrevivência, com foco na perda materna de Rory e seu dilema moral, segundo o FENNEC. Com um tom neo-western, mistura horror bruto com reflexões espirituais, desafiando respostas fáceis sobre perdão, segundo o Letterboxd. Os “Howlers” funcionam como metáfora para a decadência humana, enquanto a jornada de Rory reflete resiliência e maternidade, segundo Stott. Indicado para maiores de 16 anos por violência gráfica e referências ao suicídio, é um “acerto de contas silencioso” que perdura na mente, segundo o Letterboxd, embora estereótipos femininos pesados frustrem alguns, segundo Jaxon Lee Rose. Postagens no X o definem como “profundamente perturbador”, mas também “esperançoso”.

Produção e Trilha Sonora: Independente e Apaixonado

Autofinanciado com NZ$10 milhões por Stott e Giles após a venda da Youfoodz, o filme, produzido pelas Stiles Pictures e Five Films, é um projeto “ambicioso e combativo”, segundo o SpicyPulp. Rodado em Queenstown com os “Howlers” criados pela Wētā FX, apresenta alto padrão de produção mesmo sem apoio de estúdios, segundo a Wikipédia. A edição de Michael Horton e a trilha de Roberts ajudam na atmosfera, embora a trilha não seja memorável, segundo o Creepy Catalog. Após atrasos causados pelas greves de Hollywood em 2023, o espírito independente do filme se destaca, segundo a Variety. Usuários do X respeitam o “corre” do casal, mas notam pequenos problemas técnicos.

Recepção: Promissor, mas Divisivo

Com nota 6.8/10 no IMDb e poucas críticas no Rotten Tomatoes, Forgive Us All é elogiado por sua abordagem “ousada” ao horror zumbi e pela atuação “crua” de Sullivan, segundo o SpicyPulp. Samuel Hames o descreve como um “culto em formação” pelo tom neozelandês, enquanto o Creepy Catalog aponta falhas dramáticas apesar dos visuais impressionantes. Usuários do Letterboxd elogiam o final “assombrador” e os sustos, mas destacam problemas de ritmo e lógica, com média de 7/10. Postagens no X variam de “horrivelmente devastador” a “lento e sem sal”, com fãs de The Last of Us apreciando sua vibe. O sucesso indie e o burburinho em festivais indicam potencial cult.

Pontos Fortes e Fracos de Forgive us All

Pontos Fortes:

  • Atuação emocional e intensa de Lily Sullivan como Rory, segundo o SpicyPulp.
  • Visuais deslumbrantes de Queenstown e gore impactante no terceiro ato, segundo o Letterboxd.
  • Visão ousada e independente com arco feminino de redenção, segundo o FENNEC.

Pontos Fracos:

  • Ritmo irregular e trechos lentos testam a paciência, segundo o Letterboxd.
  • Buracos no roteiro, como a logística da vacina, causam frustração, segundo o Creepy Catalog.
  • Personagens secundários pouco desenvolvidos, segundo Jaxon Lee Rose.

Veredito Final: Uma Joia Assombrada do Cinema Indie

Forgive Us All (2025) é um neo-western de horror visceral e emocional que marca uma estreia impactante de Jordana Stott. A atuação poderosa de Lily Sullivan e os visuais infernais de Queenstown elevam uma premissa familiar de zumbis, embora o ritmo e falhas lógicas o limitem, segundo o Creepy Catalog. Ideal para fãs de The Last of Us ou horror atmosférico (16+), é imperdível por sua intensidade crua e espírito independente. Assista via VOD ou nos cinemas para uma experiência assombrosa ainda que imperfeita.

Nota: 6.8/10 estrelas
Onde Assistir: Disponível no Freecine

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