Mazel Tov (2025): Um Drama Familiar Argentino Emocionante e Hilário
Mazel Tov (2025), dirigido e estrelado por Adrián Suar, é uma comédia dramática argentina que estreou no Miami Jewish Film Festival em 14 de janeiro de 2025 e chegou aos cinemas argentinos em 17 de abril de 2025, através da Preludio Producciones e Tolmur. Escrito por Pablo Solarz, o filme acompanha Darío Roitman (Suar), que retorna dos Estados Unidos para a Argentina para o casamento de sua irmã e o Bat Mitzvah de sua sobrinha, apenas para enfrentar a morte repentina do pai. Com uma bilheteria global de US$ 16.214 e 206.944 ingressos vendidos na Argentina, é o filme nacional mais assistido do país em 2025. A crítica elogia seu humor comovente e o elenco, embora alguns apontem sua dependência de clichês familiares. Postagens no X o chamam de uma saga familiar “engraçada e comovente”.
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Resumo da Trama: Laços de Família e Mentiras Emaranhadas
Darío Roitman (Suar), afastado de sua família, retorna de Miami para a Argentina para o casamento de sua irmã Daniela (Natalie Pérez) e o Bat Mitzvah de sua sobrinha. Horas antes do voo, ele recebe a notícia de que seu pai, Salomón (Rodolfo Ranni), morreu de um AVC, arruinando seus planos de uma reunião familiar alegre. À medida que Darío e seus irmãos Fernán (Fernán Mirás), Benjamín (Benjamín Rojas) e Daniela se reúnem para o funeral, velhas mágoas relacionadas à herança e traições passadas vêm à tona. Darío insiste em realizar as celebrações durante o período de luto, gerando tensões, mas também momentos de reconciliação. A narrativa não linear mistura comédia e drama e culmina em uma resolução comovente, ainda que previsível. A crítica observa sua semelhança com os dramas familiares de Daniel Burman.
Elenco e Atuações: Um Elenco Brilhante
Adrián Suar brilha como Darío, com seu timing cômico e sinceridade que evocam um charme “verborrágico”, como destaca o La Voz del Interior, tornando-o um protagonista com quem o público se identifica. Fernán Mirás dá profundidade ao ressentimento de Fernán, enquanto Natalie Pérez se destaca como Daniela, equilibrando calor humano e frustração. Benjamín Rojas acrescenta humor como o caçula excêntrico. Os papéis coadjuvantes, incluindo Salomón (Rodolfo Ranni) em uma participação breve porém tocante, e Adriana Aizemberg como uma tia intrometida, enriquecem a dinâmica. A eficiência do elenco cria uma “estrutura segura” para Suar, embora alguns críticos considerem que os personagens secundários poderiam ser mais desenvolvidos. Postagens no X elogiam a “hilária” química entre os irmãos.
Direção e Cinematografia: Clássica e Sincera
Adrián Suar, também experiente como produtor, dirige com um estilo “clássico e amigável”, segundo La Voz del Interior, misturando humor e drama de forma semelhante a El abrazo partido, de Daniel Burman. A cinematografia de Guillermo Nieto capta o calor urbano de Buenos Aires, com cenas familiares íntimas contrastando com os momentos animados do casamento. A trilha sonora de Nicolás Sorin reforça o tom agridoce, embora não se destaque. Com 97 minutos de duração, o ritmo é ágil, mas alguns críticos, como os do Página 12, apontam “excessos deliberados” nas passagens cômicas, que lembram televisão. A sinceridade do filme se destaca, mesmo que falte um brilho cinematográfico mais marcante.
Temas e Tom: Amor em Meio à Disfunção
Mazel Tov explora laços familiares, luto e perdão, usando tradições judaicas como o Bat Mitzvah para estruturar uma história universal. O tom equilibra comédia de gargalhadas com drama comovente, capturando a “hilária melancolia de voltar para casa”, conforme observou o JxJ. A jornada de Darío rumo à reconciliação reflete resiliência, embora as disputas por herança pareçam clichês. Seu “afeto obstinado” ressoa em tempos polarizados, como aponta La Nación, tornando-o um filme edificante para maiores de 13 anos. Usuários do X o descrevem como uma “exploração leve e positiva” do amor confuso das famílias, embora alguns considerem seus clichês previsíveis.
Produção e Trilha Sonora: Caprichada e Emocionante
Produzido pela Preludio Producciones e Tolmur, com influência da Polka Producciones de Suar, Mazel Tov apresenta valores de produção caprichados apesar do orçamento modesto. Filmado em Buenos Aires, utiliza locações reais para garantir autenticidade. A trilha sonora, embora eficaz, não oferece faixas memoráveis. O sucesso do filme 116.329 ingressos vendidos na primeira semana, superando Una muerte silenciosa o consagra como o maior sucesso nacional da Argentina em 2025, embora tenha ficado atrás de A Minecraft Movie no geral. A edição mantém a narrativa não linear coesa, mas algumas cenas cômicas soam como sitcom. As exibições em festivais de Miami e Locarno acrescentam prestígio.
Recepção: Acolhedor, mas Não Revolucionário
Com nota 6,2/10 no IMDb e 64% no Rotten Tomatoes, Mazel Tov conquista elogios por seu elenco e sinceridade. Juan Pablo Cinelli (Página 12) elogia a eficiência do elenco, mas critica os excessos cômicos de Suar. Leonardo D’Esposito (La Nación) chama o filme de “o trabalho mais maduro” de Suar, repleto de sinceridade (★★★★/5). Jesús Rubio (La Voz del Interior) destaca o talento cômico de Suar, enquanto Pablo O. Scholz (Clarín) elogia o equilíbrio entre os gêneros. Alguns críticos, como o FilmAffinity, consideram o filme formulaico, sem a fluidez de Burman. Postagens no X adoram o “caos familiar” com o qual se identificam, mas observam a previsibilidade de alguns momentos. Os 206.944 ingressos vendidos refletem sua forte aceitação local.
Forças e Fraquezas de Mazel Tov
Pontos Fortes:
- Elenco de alto nível, com Adrián Suar e Natalie Pérez se destacando.
- Mistura comovente de comédia e drama, ancorada nas dinâmicas familiares judaicas.
- Sucesso de bilheteria (206.944 ingressos) e prestígio em festivais (Miami, Locarno).
Pontos Fracos:
- Depende de clichês típicos de dramas familiares, sem grandes reviravoltas.
- Algumas cenas cômicas lembram televisão, segundo críticos.
- Personagens coadjuvantes e profundidade emocional poderiam ser mais desenvolvidos.
Veredicto Final: Um Retrato Familiar Quente e Engraçado
Mazel Tov (2025) é uma comédia dramática argentina comovente e hilária que captura a beleza imperfeita da família através da atuação e direção sinceras de Adrián Suar. Seu elenco vibrante e os temas universais de luto e reconciliação se destacam, embora os clichês e momentos de sitcom o impeçam de alcançar a excelência. Um sucesso na Argentina, com aclamação em festivais, é imperdível nos cinemas para fãs de Daniel Burman ou sagas familiares, com lançamento em VOD previsto para breve.
Nota: 6.5/10 estrelas
Onde Assistir: Disponível no Freecine
