40 Acres (2025): Um Thriller Pós-Apocalíptico Intenso e Imperfeito
40 Acres (2025), dirigido por R.T. Thorne em sua estreia como diretor de longa-metragem, é um thriller canadense pós-apocalíptico que estreou no Festival Internacional de Cinema de Toronto de 2024 e chegou aos cinemas em 2 de julho de 2025, via Mongrel Media. Estrelado por Danielle Deadwyler como Hailey Freeman, uma ex-soldado que protege a fazenda de sua família, o filme mistura ação, drama e ficção científica com ressonância cultural, inspirando-se na promessa de “40 acres e uma mula” feita a afro-americanos libertos. Produzido pela Black Squirrel Films e EMA Films, explora temas de sobrevivência e legado em um mundo devastado pela fome. Críticos elogiam a performance poderosa de Deadwyler e a abordagem inovadora do filme, mas apontam problemas de ritmo e clichês narrativos. Postagens no X o descrevem como “emocionante” e “imperdível”, embora alguns o considerem “exagerado”.
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Resumo da Trama: Defendendo o Último Reduto
Quatorze anos após uma pandemia fúngica dizimar o gado e desencadear uma segunda guerra civil nos EUA, os Freeman descendentes de fazendeiros afro-americanos que se estabeleceram no Canadá após a guerra civil prosperam em sua fazenda de 40 acres no interior de Ontário. Hailey Freeman (Deadwyler), uma veterana endurecida, e seu parceiro Galen (Greyeyes), de origem indígena, treinam seus filhos Emanuel (O’Connor), Ruby (LeBlanc) e outros para enfrentar saqueadores canibais. Quando Emanuel, já adulto, encontra Freya (Diaz-Rojas) na floresta, seu desejo por conexão ameaça as regras isolacionistas da família, atraindo uma milícia violenta. A narrativa, inspirada em Parable of the Sower, equilibra ação intensa e drama familiar, embora o final “arrumadinho” e a construção de mundo rasa decepcionem alguns, segundo o Roger Ebert.
Elenco e Atuações: O Domínio de Deadwyler
Danielle Deadwyler oferece uma performance “intensa e com alma” como Hailey, encarnando uma matriarca severa cujo exterior frio esconde um profundo carinho, segundo The New York Times. Sua intensidade eleva cada cena, tornando-a uma “heroína pós-apocalíptica à altura”, segundo o Metacritic. Michael Greyeyes se destaca como Galen, combinando força estoica com orgulho Cree, conforme Roger Ebert. Kataem O’Connor interpreta Emanuel com uma ternura rebelde que ancora o arco de amadurecimento, enquanto Milcania Diaz-Rojas adiciona mistério como Freya, embora sua personagem seja “subdesenvolvida”, segundo o Letterboxd. Jaeda LeBlanc e Haile Amare trazem energia juvenil, mas carecem de profundidade. Postagens no X elogiam a presença “elétrica” de Deadwyler, mas observam que o elenco de apoio é tratado de forma desigual.
Direção e Cinematografia: Impressionante, mas Irregular
R.T. Thorne constrói um thriller de cerco “dinâmico” com ação “bruta e tátil”, segundo o Letterboxd, utilizando a cinematografia de Jeremy Benning para contrastar as paisagens douradas de Ontário com violência brutal, segundo o The New York Times. Filmada no interior de Ontário, a fazenda dos Freeman parece viva, com letreiros e transmissões de rádio reforçando o clima de isolamento, segundo Roger Ebert. As cenas de ação coreografadas por Angelica Lisk-Hann entregam tiroteios “afiados como navalha”, segundo o Letterboxd. No entanto, o ritmo inconsistente e um roteiro “cheio de clichês” prejudicam o andamento da trama, segundo o Metacritic, com reviravoltas “inacreditáveis”, como as motivações de Freya, parecendo forçadas, segundo o IMDb. A trilha sonora é funcional, porém esquecível. Postagens no X elogiam os visuais “cativantes”, mas apontam um tom “exagerado”.
Temas e Tom: Legado e Sobrevivência
40 Acres aborda traumas geracionais, legado cultural e sobrevivência, referenciando a promessa de “40 acres e uma mula” e histórias indígenas como a Guerra dos Nez Perce, segundo o Letterboxd. A identidade negra-indígena da família Freeman e o uso da língua Cree reforçam a resiliência, segundo Roger Ebert. O tom mistura ação crua, humor negro e drama familiar, evocando The Walking Dead, mas com uma lente cultural “revigorante”, segundo o IMDb. Referências sutis às Três Irmãs (milho, feijão e abóbora) ancoram a história na história canadense, segundo o IMDb. No entanto, a profundidade alegórica do filme parece “superficial” em vez de integrada, segundo o Metacritic, e a violência sombria (classificação indicativa: 17+) é intensa. Usuários do X elogiam o “espírito familiar”, mas criticam os comentários sociais rasos.
Produção e Trilha Sonora: Ambiciosa, mas Limitada
Produzido por Black Squirrel Films e EMA Films, com distribuição da Mongrel Media, 40 Acres foi filmado em 2023 em Ontário, segundo a Wikipedia. Seu orçamento modesto entrega visuais “elegantes”, segundo o IMDb, com batalhas contra milícias aprimoradas pela Wētā FX. As greves de Hollywood em 2023 atrasaram a pós-produção, segundo a Wikipedia. A trilha sonora sustenta a tensão, mas carece de impacto, segundo os críticos. Sua estreia no TIFF e arrecadação de US$ 761.980 nas bilheterias refletem um sucesso de nicho, segundo o IMDb. Referências a Parable of the Sower e textos revolucionários como Black Against Empire agregam peso intelectual, mas parecem “citadas por citar”, segundo o Letterboxd. Postagens no X elogiam o “esforço indie”, mas observam falhas na edição.
Recepção: Aclamado, mas Divisivo
Com 91% no Rotten Tomatoes e nota 7.0/10 no IMDb, 40 Acres é considerado um “thriller reflexivo” com “temas provocativos”, segundo o Rotten Tomatoes. O The New York Times o descreve como “intenso e marcante”, enquanto o Roger Ebert elogia seu “roteiro autêntico”, apesar dos problemas de ritmo. Críticos destacam que a performance “poderosa” de Deadwyler eleva uma estrutura “familiar”, segundo o Metacritic, com alguns chamando-o de “exagero cheio de clichês”, segundo o Letterboxd. Postagens no X variam de “de primeira” (@maddmakksworld) a “filme B” (@BeeRye), com fãs admirando a dinâmica familiar e a ação, mas criticando a construção rasa do mundo. Sua estreia no TIFF e a ressonância cultural aumentam o burburinho.
Pontos Fortes e Fracos de La Furia
Pontos Fortes:
- Performance poderosa e “elétrica” de Danielle Deadwyler, segundo o The New York Times.
- Visuais impressionantes de Ontário e cenas de ação “táteis”, segundo o Letterboxd.
- Profundidade cultural via temas negros-indígenas e referências históricas, segundo Roger Ebert.
Pontos Fracos:
- Ritmo inconsistente e final “arrumado” reduzem o impacto, segundo Roger Ebert.
- Construção de mundo rasa e roteiro “cheio de clichês”, segundo o Metacritic.
- Personagens secundários mal desenvolvidos, como Freya, segundo o Letterboxd.
Veredito Final: Uma Estreia Intensa, Porém Imperfeita
40 Acres (2025) é um thriller pós-apocalíptico tenso e culturalmente rico, elevado pela atuação feroz de Danielle Deadwyler e a direção promissora de R.T. Thorne. A narrativa da família negra-indígena e os visuais de Ontário se destacam, mas problemas de ritmo e clichês impedem o filme de atingir todo o seu potencial, segundo o Metacritic. Ideal para fãs de The Walking Dead ou Parable of the Sower (acima de 17 anos), é uma joia indie empolgante e imperfeita. Assista nos cinemas ou em VOD pela ação e pelo coração.
Nota: 7.0/10 estrelas
Onde Assistir: Disponível no Freecine
